As Bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 19, com os índices acionários chineses cedendo à pressão de realização de lucros e as do Japão e da Coreia do Sul avançando após um dia de máximas históricas em Nova York. Pesou nos negócios da China um movimento de investidores embolsando lucros com ações de tecnologia e de saúde.
Além disso, o bom humor na Coreia do Sul foi limitado pelo recente ressurgimento de casos de covid-19. Somente nesta quarta-feira, 19. foram relatadas 297 novas infecções no país, o maior número desde 8 de março.
Bolsas da Ásia
Na China continental, o Xangai Composto interrompeu uma sequência de quatro pregões positivos e caiu 1,24%, registrando sua maior queda desde o fim de julho, a 3.408,13 pontos. Já o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,95%, a 2.253,68 pontos.
Na Bolsa de Hong Kong, que reduziu a sessão pela metade devido a um alerta de tufão, o Hang Seng se desvalorizou 0,74%, a 25.178,91 pontos. O Taiex registrou baixa semelhante em Taiwan, de 0,73%, a 12.778,64 pontos.
Em Tóquio e Seul, o tom positivo prevaleceu após dois dos três principais índices acionários de Nova York, o S&P 500 e o Nasdaq, renovarem máximas históricas de fechamento. O japonês Nikkei subiu 0,26% nesta quarta, a 23.110,61 pontos, ajudado por papéis do setor imobiliário, e o sul-coreano Kospi avançou 0,52%, a 2.360,54 pontos, sustentado por ações de seguradoras e de montadoras.
Na Oceania, a Bolsa australiana ficou no azul pelo segundo dia consecutivo, graças à boa repercussão de balanços financeiros domésticos. O S&P/ASX 200 avançou 0,72% em Sydney, a 6.167,60 pontos.
Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram em baixa nesta quarta-feira, ampliando perdas de terça-feira, 18, em meio a preocupações com uma possível segunda onda de infecções por covid-19 no continente. Na França, a ministra do Trabalho, Elisabeth Borne, anunciou hoje que o uso de máscaras será obrigatória em escritórios compartilhados a partir de setembro. O anúncio ocorre depois de aumento no número de casos covid-19 no país, que já registra 219.029 casos e 30.429 mortes pelo novo coronavírus. Às 4h09, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,20%, a de Frankfurt recuava 0,18% e a de Paris se desvalorizava 0,11%. Já em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 0,16%, 0,18% e 0,21%, respectivamente.
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quarta-feira, à medida que temores de que a demanda dos EUA pela commodity possa não se recuperar logo – em meio ao impasse em negociações em Washington por um novo pacote fiscal – se sobrepuseram a uma forte queda nos estoques americanos, apontada ontem na pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API). Nas próximas horas, investidores vão ficar atentos ao levantamento oficial sobre estoques dos EUA, que é elaborado pelo Departamento de Energia (DoE) e inclui números sobre produção, e a uma reunião do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, pela sigla em inglês) da Opep+, que irá discutir o cumprimento do acordo para restringir a produção de petróleo do grupo. Às 4h28 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para outubro caía 0,81% na Nymex, a US$ 42,77, enquanto o do Brent para o mesmo mês recuava 0,84% na ICE, a US$ 45,08.
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