O presidente da CVC, Leonel Dias de Andrade Neto, destacou que a demanda por viagens de negócio deve retomar de forma mais intensa apenas no final de 2021 e no decorrer de 2022. “Daqui um ano teremos uma retomada forte do mercado corporativo. Provavelmente vamos entrar no final de 2021 e o ano de 2022 aquecidos neste mercado”, disse. O executivo participou de evento, nesta segunda-feira, promovido pelo banco Santander.
Na avaliação do executivo, o setor começou a esboçar uma reação no segmento de viagens de lazer, apesar de ainda estar em níveis inferiores aos de antes da crise. “Logo no início da crise, as demandas não eram de cancelamentos. Eram de dúvidas”.
O maior desafio no início da crise, explicou, foi resgatar os passageiros. “Na primeira semana de abril, a CVC tinha 20 mil pessoas fora do Brasil, que haviam comprado viagens conosco. Fretamos duas aeronaves para retirar passageiros de Lisboa”, disse.
Questionado sobre remarcações e cancelamentos, Andrade Neto disse que o setor foi muito favorecido pela medida provisória do governo para socorrer o setor, que estabeleceu prazos para os reembolsos. “A gente conseguiu pelo menos operar com previsibilidade. Isso era fundamental naquele momento”, disse, e emendou: “hoje as pessoas estão remarcando. As viagens estão voltando. A curva é ascendente. Devemos chegar no fim do ano com cerca de 70% do movimento na comparação com o ano anterior em número de passageiros”, disse.
Por Cristian Favaro
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