Um mês depois de promover revisões para baixo nas expectativas de demanda e oferta de petróleo pelo Brasil deste e do próximo ano, a Agência Internacional de Energia (AIE) apresentou nesta quinta-feira, 13, uma mudança de tendência para o setor no País. Segundo a instituição que tem sede em Paris, a produção doméstica será maior nos dois anos, assim como o consumo em 2021.
Apenas a projeção para o uso da commodity em 2020 ficou estável em relação ao relatório mensal de julho, em 2,82 milhões de barris por dia (bpd).
A marca, se for confirmada, representará uma queda acentuada em relação ao consumo de 2019, que foi de 3,04 milhões de bpd. Para 2021, a entidade conta com uma pequena aceleração da demanda, para 2,90 milhões de bpd.
No caso da produção doméstica, a AIE elevou suas previsões para este ano de 3,00 milhões de bpd para 3,05 milhões de bpd e a de 2021 de 3,23 milhões de bpd para 3,29 milhões de bpd. No ano passado, o suprimento nacional foi de 2,90 milhões de bpd.
Por Célia Froufe, correspondente
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