A XP Inc (XP) apresentou nesta terça-feira (11), após o fechamento do mercado, os seus resultados do segundo trimestre de 2020. Os números vieram muito bons e acima das nossas expectativas, superando até mesmo o seu resultado prévio projetado (não auditado) divulgado no fim de junho.
Os principais destaques positivos foram: (i) captação líquida do mês de junho, que veio acima da projeção da companhia; (ii) o total de ativos sob custódia, que fechou o trimestre em R$ 436 bilhões e (iii) o lucro líquido, que veio bem acima do projetado pela companhia e com margem quase 10 pontos percentuais acima da sua projeção quando foi realizado seu IPO.
Já os números que não apresentaram melhora vieram das comissões sobre a receita (revenue yield ou take rate) dos últimos 12 meses, que fechou o trimestre em 1,4% e estável na comparação com o trimestre anterior e do indicador de NPS (Net Promoter Score), que fechou o período em 71 pontos, 1 ponto abaixo do 1T20. O NPS mede a satisfação dos clientes com o serviço prestado por determinada empresa.
Contudo, o desempenho mediano nestas linhas foi longe de ser decepcionante e não preocupam no curto prazo. Os bons resultados obtidos nas outras linhas devem prevalecer na interpretação do mercado.
Mais uma vez a XP entrega resultados acima das expectativas, surpreendendo as projeções do mercado. Por conta disso, analistas esperam impacto positivo no preço das suas ações (XP) negociadas na Nasdaq na sessão desta quarta-feira (12).
No ano as ações da XP Inc (XP) acumulam valorização de 65,6%, desempenho bem acima do Ibovespa, que recua 11,7% no ano.
A maior corretora do Brasil havia estimado uma captação líquida em junho de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões, algo que ela conseguiu superar ao captar o total de R$ 14 bilhões no mês. Com isso, a captação líquida do trimestre foi de R$ 29 bilhões.
A XP atingiu a marca de R$ 436 bilhões ativos sob custódia (AuC) no final do 2T20, crescimento de 59% na comparação anual e acima das nossas expectativas, que projetava no cenário mais otimista a marca de R$ 430 bilhões em custódia.
Por fim o lucro líquido no período foi de R$ 565 milhões, crescimento de 148% na comparação com o 2T19 e 8,7% acima do topo da sua projeção, que ia de R$ 420 milhões a R$ 520 milhões.
Com isso a margem líquida foi de 29,4%, cerca de 10 pontos percentuais acima do que a XP havia projetado quando realizou o seu IPO. Além do crescimento das receitas acima do crescimento dos custos, a taxa efetiva de imposto segue reduzida devido à baixa tributação sobre os recursos líquidos captados no IPO.
Os catalisadores das ações da XP são a taxa de crescimento dos ativos sob custódia (AuC), manutenção das comissões sobre receita (revenue yield/take rate) em níveis elevados e o sucesso no novo modelo de cobrança das contas dos clientes junto aos agentes autônomos.
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