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BTG Pactual (BPAC11) registra lucro líquido de R$ 986 milhões no segundo trimestre

(Foto: Divulgação)

O Banco BTG Pactual (BPAC11) divulgou hoje (11), antes da abertura do pregão, o seu resultado do segundo trimestre de 2020. De maneira geral, os números vieram sólidos e acima das expectativas do mercado.

O lucro líquido ajustado totalizou R$ 986 milhões no trimestre, uma queda de 4,2% por cento em relação ao mesmo período de 2019. Com a queda no lucro, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 17,5% no trimestre, queda de 3,1 pontos percentuais na comparação anual, porém com aumento de 3 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2020.

No lado positivo é possível destacar o aumento da receita do Banco de Investimentos e da Corretora (tesouraria e trading). Essas duas unidades de negócios foram as principais responsáveis pelo aumento da receita do Banco que atingiu R$ 2,48 bilhões aumento de 14% em relação ao mesmo trimestre de 2019.

Do lado negativo está o aumento das despesas operacionais e da alíquota efetiva de imposto de renda, que contribuíram para o lucro líquido ser menor, em comparação do segundo trimestre de 2019, mesmo com o aumento da Receita.

Os resultados apresentados pelo BTG (BPAC11) foram bons e acima das expectativas do mercado, e por isso analistas esperam um impacto positivo em suas ações no curto prazo.

As ações do banco apresentam uma valorização de 18,5% em 2020 contra uma queda de 10,5% no Ibovespa.

A Receita Total do BTG aumentou 64% em relação ao primeiro trimestre de 2020, atingindo R$ 2,48 bilhões. Foram destaques o Banco de Investimento com aumento de receita de 8,8%, empréstimos para empresas com aumento de 18%, Empréstimos Corporativos com aumento de 14%, Corretora (trading) com aumento de 124%.

Este forte aumento na Corretora foi impulsionado por um bom desempenho das mesas de operações de câmbio e ações, com altos níveis de taxas de corretagem, parcialmente compensados por menores receitas das mesas de juros e energia.

É importante destacar que as principais linhas de receita do banco devem continuar com forte crescimento nos próximos trimestres.

A forte desbancarização que implica em outras fontes de financiamento para as atividades empresariais deve continuar impulsionando a emissão de ativos (ações, debêntures, fundos imobiliários e outras classes de ativos) aonde o banco tem forte participação.

Em relação a desbancarização que envolve pessoas físicas que implica em alternativas de investimento, o banco vem adotando estratégia agressiva para ganhar participação de mercado de seu principal concorrente de varejo, a XP Investimentos, e tem conseguido algum sucesso, com a “contratação” de alguns escritórios de Agente Autônomos. É importante acompanhar como será a evolução de seus ativos sob administração para entendermos se o Banco realmente está conseguindo aumentar sua participação no mercado,

No trimestre os ativos sob administração apresentaram crescimento de 34,2% em comparação ao mesmo trimestre de 2019 e 13,1% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Importante destacar a captação líquida no trimestre que foi de R$ 11,8 bilhões.

Do lado das despesas operacionais houve um aumento de 18% impactadas pela redução do ágio de aquisições antigas, pelo aumento do gasto com bônus (atingimento de metas) e aumento da despesa com pessoal.

Os principais catalisadores das ações do banco BTG Pactual (BPAC11) são (i) aumento da participação do mercado de capitais no Brasil (ii) aumento do número de clientes em sua plataforma digital (iii) migração de investidores para alternativas de investimentos mais sofisticados

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