A Azul anunciou que economizará R$ 3,2 bilhões em capital de giro desde o início da crise até o final de 2021 após negociar um novo perfil de pagamento com seus arrendadores de aeronaves. Os acordos representam mais de 98% do passivo de arrendamento da companhia aérea. Além disso, as negociações com os demais arrendadores continuam evoluindo, segundo a empresa.
De acordo com a Azul, o cronograma de pagamento será baseado em uma estimativa conservadora de retomada da demanda. A companhia estima pagar R$ 566 milhões em aluguel de aeronaves entre abril e dezembro de 2020, ou seja, uma redução de 77% comparado aos contratos originais. Os aluguéis mensais menores serão compensados a partir de 2023 com valores ligeiramente superiores ou pela extensão dos contratos a taxas de mercado.
Somado a isso, o passivo de arrendamento da empresa deverá diminuir R$ 3,4 bilhões entre o final de março e dezembro, totalizando R$ 12,5 bilhões no final do ano. “Arrendadores de aeronaves representam em torno de 80% de nossa dívida total, e portanto estes acordos são um passo importante para garantir que sairemos desta crise mais fortes e mais comprometidos com essas parcerias de longo prazo”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.
Por José Ayan Júnior
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