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Rio de Janeiro registra pela 1ª vez índice reduzido de contaminação da covid-19

O Estado do Rio alcançou pela primeira vez, desde o início da pandemia, índice “reduzido” para contaminação da covid-19. O nível, apresentado esta semana com base nos números divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa que analisam as variações de casos e óbitos por coronavírus, é o menor do Sudeste e um dos menores do País, informou o governo estadual neste sábado. Além do Rio de Janeiro, apenas os estados do Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão estão no mesmo nível.

Segundo o governo, o resultado reflete as medidas de isolamento tomadas no início de março, quando foi determinado o fechamento de diversos setores para permitir o afastamento social, reduzindo o contágio.

“Tenho certeza que as ações feitas no início da circulação do vírus estão (se) refletindo nos nossos números hoje. Imaginávamos um cenário visto na Espanha, Itália e China, o que não aconteceu aqui”, afirmou o governador Wilson Witzel em nota. Ele se solidarizou com os familiares das 14 mil vítimas. “Mas está claro que as iniciativas evitaram cerca de 100 mil mortes”, disse o governador.

O Estado do Rio se encontra atualmente na Bandeira Amarela, que representa risco baixo de contaminação. A atualização foi publicada na terceira edição do Mapa de Risco da Covid, divulgado pela Secretaria Extraordinária da Covid-19.

Atualmente, a taxa de ocupação de leitos de covid na rede estadual é de 20% em enfermarias e 50% em UTIs. No fim de maio, era de 79% em leitos de enfermaria e 86% em leitos de UTI. A fila de espera para internações em UTIs e enfermarias destinadas à covid também tem diminuído. Em toda a rede pública, 70 casos suspeitos ou confirmados de coronavírus aguardam transferência. Esse número já foi de mais de 1.500, ressaltou o governo.

“O planejamento precoce foi fundamental para esse resultado. Foram pensados leitos em unidades próprias e leitos extras nos hospitais de campanha, já que o cenário que se apresentava era caótico. Criamos mais de 1.500 leitos exclusivos para o tratamento da covid e agora estamos no momento de estruturar o legado para a população”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Alex Bousquet.

Por Denise Luna

Estadão Conteúdo

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