Diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan afirmou nesta quinta-feira, 6, durante entrevista coletiva que a adoção de restrições mais duras à circulação (lockdowns) é um “instrumento brusco”, que suprime os contágios da covid-19 ao afastar as pessoas. Segundo ele, uma alternativa a isso é buscar “uma estratégia mais sofisticada, em tempo real, localizada, orientada e abrangente”, baseada em dados locais e em ações locais para conter o quadro.
Ryan disse que governos e comunidades devem buscar “um novo acordo”. As pessoas devem ser orientadas e participar do esforço contra o vírus, por exemplo com o uso de máscaras e evitando locais lotados, além de fazer quarentena, se necessário.
Também presente na coletiva, a líder da resposta da OMS à pandemia, Maria Van Kerkhove, enfatizou a necessidade de que os países tenham a capacidade de detectar casos da doença, combatendo o problema com rapidez e evitando novos focos de contágio.
Ryan ainda foi questionado sobre o impacto da doença sobre os indígenas. “Esse impacto é real”, apontou. Segundo ele, há dúvidas se elementos como a genética ou a etnicidade dessas populações influenciam no caso do vírus. Existe, de qualquer modo, a certeza de que alguns fatores nessas populações são riscos, como muitas vezes a falta de acesso a cuidados de saúde adequados, a pobreza, o racismo e doenças pré-existentes, disse.
Por Gabriel Bueno da Costa
Três entidades financeiras que representam instituições de pequeno e médio portes divulgaram nesta sexta-feira, 22,…
A Paper Excellence apresentou recurso para suspender a decisão da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de…
A presidente da Petrobras disse nesta sexta-feira, 22, que, existindo "garantia de viabilidade" para o…
Os clientes do Banco do Brasil investiram R$ 4,7 milhões no Tesouro Direto utilizando o…
A Bosch anunciou nesta sexta-feira, 22, que irá cortar cerca de 5500 cargos nos próximos…
A Getnet, empresa de maquininhas de origem brasileira e que pertence ao Grupo Santander, anunciou…