As Bolsas da Ásia fecharam, na maioria dos índices, com ganhos, nesta segunda-feira, 3, com ações relacionadas ao setor de tecnologia tendo bom desempenho em algumas praças importantes, como as chinesas e a japonesa. Além disso, um indicador positivo da indústria da China apoiou o humor dos investidores.
Nos mercados chineses, ações de computação, eletrônicos e telecomunicações estiveram entre os destaques. China National Software & Service e Advanced Micro-Fabrication Equipment subiram ambas 10%. A montadora Great Wall Motor também se saiu bem, em alta de 5,5%.
Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa subiu de 51,2 em junho a 52,8 em julho, segundo a IHS Markit e a Caixin. Com isso, ele avançou no território de expansão nessa pesquisa, com a China mostrando recuperação mais forte que outras partes do mundo diante do choque da pandemia da covid-19.
Bolsas da Ásia
A Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,75%, em 3.367,97 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 2,60%, a 2.315,44 pontos. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou com ganho de 2,24%, a 22.195,38 pontos. Papéis dos setores de games e e-commerce se destacaram. Além disso, Z Holdings subiu 18%, após balanço.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em alta de 0,07%, em 2.251,04 pontos. Em Seul, investidores monitoraram com certo otimismo dados melhores do que o previsto do país, apontando para recuperação coreana, mas também mostraram cautela com as tensões recentes entre EUA e China, bem como diante das dificuldades de se aprovar um novo pacote de ajuda à economia americana em Washington. Fabricantes de baterias e companhias ligadas à internet lideraram os ganhos, enquanto farmacêuticas caíram.
Na contramão da maioria, em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em baixa de 0,56%, em 24.458,13 pontos, com o setor bancário liderando as perdas – a ação do HSBC negociada na praça local recuou 4,4%, após balanço. Em Taiwan, o índice Taiex registrou queda de 1,20%, a 12.513,03 pontos.
Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram sem sinal único, nesta segunda-feira, com Frankfurt liderando ganhos, mas com várias praças no vermelho. Londres chegou a oscilar perto da estabilidade, mas passou a recuar. Investidores monitoravam balanços importantes, como os de HSBC e Société Générale, bem como as negociações de novos estímulos nos Estados Unidos, à espera também de dados importantes de atividade, como o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria europeia. Às 4h18 no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,30%, Frankfurt subia 0,59% e Paris tinha alta de 0,05%. Milão caía 0,19%, Madri cedia 0,56% e Lisboa recuava 0,47%.
Petróleo
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, nesta madrugada, com investidores cautelosos sobre o quadro no setor. O economista Warren Patterson, do ING, afirma à Dow Jones Newswires que houve uma pequena redução nas apostas de que os preços da commodity devem se recuperar nos próximos meses. A partir deste mês, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deve aumentar sua produção em 2 milhões de barris, projetando retomada gradual da demanda.
Patterson prevê que a Arábia Saudita reduza seus preços oficiais de venda, quando anunciá-los nesta semana. Além disso, investidores monitoram as ondas da covid-19 e seus potenciais impactos para a retomada econômica. Às 4h47 (de Brasília), o petróleo WTI para setembro caía 1,34%, a US$ 39,73 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuava 1,13%, a US$ 43,03 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O Brasil tem a oportunidade de ser referência em pagamentos internacionais, assim como já é…
Lideranças do agronegócio estão indignadas com a decisão do Carrefour de boicotar a carne do…
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) convocou empresários…
A Gol Linhas Aéreas anunciou o lançamento de uma nova rota que liga Curitiba (PR)…
A concessão rodoviária do Lote Nova Raposo (São Paulo) vai a leilão na próxima quinta-feira,…
O preço do barril do petróleo tipo Brent tende a cair de US$ 5 a…