Economia

Com balanços, Fed e coronavírus, mercados internacionais têm manhã de perdas

As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 30, à medida que investidores acompanham com apreensão a disseminação do coronavírus pelo mundo e apesar da promessa do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de manter uma postura ultra-acomodatícia durante a crise da covid-19.

O avanço do coronavírus limita o apetite por risco na Ásia. Na quarta-feira, 29, os casos de covid-19 no mundo ultrapassaram a marca de 16,8 milhões, com mais de 662 mil mortes. Já o Fed manteve seus juros inalterados, como se previa, mas reiterou a disposição usar toda a gama de ferramentas disponíveis para apoiar a economia dos Estados Unidos em meio à crise gerada pelo coronavírus.

Bolsas da Ásia
Na China continental, os mercados chineses interromperam uma sequência de três pregões de ganhos, com investidores estrangeiros embolsando lucros do recente avanço. O índice Xangai Composto caiu 0,23%, a 3.286,82 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,43%, a 2.227,33 pontos.

Em outras partes do continente, o japonês Nikkei manteve a fraqueza recente, com queda de 0,26% em Tóquio, a 22.339,23 pontos, pressionado por ações do setor aéreo e de concessionárias de serviços, e o Hang Seng se desvalorizou 0,69% em Hong Kong, a 24.710,59 pontos, diante do fraco desempenho de papéis do setor financeiro.

Por outro lado, o sul-coreano Kospi avançou 0,17% em Seul, a 2.267,01 pontos, favorecido por ações de montadoras e de fabricantes de eletrônicos, e o Taiex subiu 1,45% em Taiwan, a 12.722,92 pontos. Na Oceania, a Bolsa australiana ficou no azul, embora o Estado de Victoria tenha anunciado novo recorde de casos de coronavírus em 24 horas, de 723. O S&P/ASX 200 avançou 0,74% em Sydney, a 6.051,10 pontos.

Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram o pregão desta quinta-feira em baixa, com investidores reagindo a uma série de balanços de grandes empresas da região e um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reiterar sua disposição de manter agressivos estímulos durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Às 4h22, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres caía 0,63%, a de Frankfurt recuava 1,38% e a de Paris se desvalorizava 0,68%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,79%, 1,57% e 1,46%, respectivamente.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quinta-feira, revertendo ganhos da sessão anterior, à medida que a disseminação da covid-19 compromete a perspectiva de recuperação da demanda pela commodity, num momento em que a Opep+ se prepara para ampliar sua oferta, a partir de agosto. Às 5h36 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para setembro caía 1,02% na Nymex, a US$ 40,85, enquanto o do Brent para outubro recuava 0,77% na ICE, a US$ 43,75.

Estadão Conteúdo

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