Economia

Bolsa fecha em queda após dados econômicos negativos; dólar fica a R$ 5,15

A percepção de que a economia foi duramente afetada pela pandemia do coronavírus pesou nos mercados nesta quinta-feira, 29, e levou a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, a fechar em queda de 0,56%, aos 105.008,70 pontos, após recuar aos 104 mil pontos em boa parte do pregão. Os temores ainda afetaram o dólar, que recuou perante ao real para fechar com desvalorização de 0,26%, cotado a R$ 5,1592.

Os dados negativos predominaram no mercado nesta quinta, a começar pela queda recorde de 32,9% do PIB dos EUA no segundo trimestre e pelo recuo histórico de 10,1% do PIB da Alemanha para o mesmo período. A esse cenário, estão também os resultados negativos dos balanços de importantes empresas do exterior, como o banco Lloyds, a AirBus e a Volkswagen. Por aqui, chamou a atenção a queda de 40,1% do lucro do Bradesco no segundo trimestre.

Fica ainda no radar o rombo de R$ 417 bilhões do governo brasileiro para o primeiro semestre, segundo dados do Tesouro Nacional. Este é o pior resultado para o desde o início da série histórica, em 1997, quando o déficit fiscal somou R$ 29,311 bilhões.

Bolsas do exterior
Além das proecupações com os resultados negativos do segundo trimestre, a retomada da economia também mexeu com os índices do exterior. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse que a recuperação do mundo será parcial e desigual. Segundo ela, formuladores têm de ser cuidadosos para não retirar estímulos antes da hora. Já nos Estados Unidos, um comitê do Senado aprovou um projeto de lei para que americanos processem a China por danos provocados pela covid-19.

No mercado asiático, os chineses Xangai Composto e Shenzhen Composto cederam 0,23% e 0,43% cada, enquanto o japonês Nikkei caiu 0,26% e o Hang Seng teve baixa de 0,69% em Hong Kong. Por lá, alguns ganhos ainda foram registrados: o sul-coreano Kospi subiu 0,17%, o Taiex teve alta de 1,45% em Taiwan e a Bolsa australiana fechou com ganho de 0,74% na Oceania.

Estadão Conteúdo

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