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TIM, Vivo e Claro apresentam nova oferta pelo negócio móvel da Oi

O bloco formado pela TIM (TIMP3), Vivo (VIVT3, VIVT4) e Claro comunicou o mercado nesta segunda-feira (27) após o encerramento do mercado que realizou uma nova oferta vinculante para aquisição do negócio de telefonia móvel da Oi (OIBR3).

Na semana passada as companhias já haviam demonstrado interesse em tais ativos, mas a proposta, que correspondia a faixa mínima da oferta de R$ 15 bilhões, foi superada pela Highline poucos dias depois.

A nova oferta do consórcio Claro/TIM/Vivo pelo negócio móvel da Oi é de R$ 16,5 bilhões.

Esta nova oferta está condicionada ainda a alguns fatores, como a seleção das ofertantes como primeiro proponente, o que lhes darão o direito de preferência de realizar a oferta final no leilão pelo negócio. Além disso, a proposta deixa em aberto a possibilidade de assinar contratos de longo prazo para o uso da infraestrutura do grupo Oi.

A disputa pelos ativos móveis da Oi está aumentando, com a realização de um leilão entre os dois grupos interessados: o consórcio formado pela Claro/TIM/Vivo e a Highline, empresa americana controlada pela Digital Colony.

Boa notícia para as ações da Oi (OIBR3/OIBR4), com aumento do interesse pelo seu negócio móvel, com lances mais altos pelos seus ativos, o que aumenta a pressão sobre os credores para aprovar transação, em assembleia geral dos credores (AGC) marcada para o próximo mês.

Desde a última segunda-feira (20), quando a primeira oferta foi enviada, as ações da Oi (OIBR3) já registraram uma valorização de 46,3%. Já as ações da TIM (TIMP3) e a Vivo (VIVT4), que animaram o mercado com a potencial aquisição num primeiro momento, sofreram após ter seu lance superado pela Highline. Por conta disso suas ações recuam 8% e 1,3% no período, respectivamente.

Na sessão desta terça-feira (28) é esperado  impacto positivo no preço das ações da Oi (OIBR3/OIBR4), com destaque as ações das ofertantes TIM (TIMP3) e Vivo (VIVT4), que devem surpreender positivamente o mercado com a rápida resposta e o envio da nova oferta.

O próximo passo deverá ser a contraproposta da Highline que tem o direito de preferência e pode elevar ainda mais o preço oferecido pelos ativos da Oi, o que pode impulsionar ainda mais o preço das ações da Oi no curto prazo.

Redação Mercado News

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