O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou na noite desta quinta-feira, 16, ser contra a recriação de um tributo semelhante à CPMF no âmbito da reforma tributária. Embora seja assim tratada por parlamentares, o ministro da Economia, Paulo Guedes, evita relacionar a ideia de um imposto sobre transações financeiras ao antigo “imposto do cheque”.
“Não há espaço para debater uma nova CPMF. Nossa carga tributária é alta demais, e a sociedade não admite novos impostos”, escreveu Maia no Twitter, em uma série de publicações sobre a discussão de reforma tributária na comissão especial da Câmara, que foi retomada nesta quinta-feira. “Queremos aprovar uma reforma em parceria com o Senado e com a participação do governo federal”, afirmou o presidente da Casa, na mesma sequência.
Mais cedo, ao ser entrevistado ao vivo durante a Expert XP, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quis evitar as comparações da taxa com a CPMF: “Se disserem que não querem a CPMF, estaremos de acordo, pois não é a CPMF. Não é o mesmo imposto com outro nome, é uma base mais ampla”. Guedes deve entregar a primeira fase da proposta de reforma ao Congresso na próxima terça-feira, 21, conforme adiantado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Por Augusto Decker
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