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Bolsas de NY fecham em queda, com dados da China, covid-19 e balanços em foco

Os mercados acionários de Nova York tiveram sessão negativa, marcada por cautela já no início dos negócios, diante de indicadores mistos da China, e também pela disseminação da covid-19 em Estados americanos. Por outro lado, balanços influenciaram ações importantes.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,50%, em 26.734.71 pontos, o Nasdaq caiu 0,73%, a 10.473,83 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,34%, a 3.215,58 pontos.

Os índices futuros de Nova York já caíam, diante de dados da China. Mesmo com o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre crescendo 3,2%, na comparação anual, mais que o previsto por analistas, as vendas no varejo registraram uma inesperada queda em junho, na comparação anual, e a Bolsa de Xangai caiu 4,5%. A sinalização cautelosa do Banco Central Europeu (BCE), que manteve a política monetária, também colaborou para reduzir o apetite por risco. Além disso, os EUA voltaram a registrar recorde diário de novos casos do novo coronavírus, o que provoca cautela sobre a retomada econômica.

Entre ações em foco, Twitter recuou 1,09%, um dia após alguns perfis de famosos terem sofrido com uma invasão. Bank of America caiu 2,72%, após balanço com queda de 52% no lucro, na comparação anual do segundo trimestre, e depois de o banco informar que reservará mais de US$ 4 bilhões para eventuais perdas em empréstimos. Já Morgan Stanley trouxe resultados melhores do que o esperado e a ação subiu 2,51%. Também com resultados que agradaram no balanço, Johnson & Johnson avançou 1,56%.

A Oxford Economics afirma que ações de companhias americanas podem ser mais penalizadas de agora em diante, com a expectativa de recuperação mais forte da demanda fora dos EUA. “Com os casos de coronavírus crescendo em 39 dos 50 Estados – que representam quase 90% do PIB nacional -, o temor com o vírus e a volta de medidas de distanciamento social em muitos Estados aumentam o risco de uma nova piora na atividade”, adverte a consultoria em relatório.

Por Gabriel Bueno da Costa

Estadão Conteúdo

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