Bolsa fecha aos 100 mil pontos com apoio de Nova York; dólar fica a R$ 5,34

Apoiada pelo otimismo do mercado acionário de Nova York, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, encerrou com alta de 1,77%, aos 100.440,23 pontos, marcando novamente seu retorno ao número emblemático. Já o dólar encerrou com desvalorização de 0,73%, cotado a R$ 5,3490, em meio aos resultados favoráveis da temporada de balanços dos Estados Unidos, apesar do aumento das preocupações com o avanço do coronavírus.

A melhora dos índices americanos – os responsáveis por levar a Bolsa fechar em queda, aos 98 mil pontos, na última segunda-feira, 13 -, incentivou a B3 na sessão de hoje, após a primeira leva de balanços dos Estados Unidos mostrar que os estragos nos caixas das empresas podem não ter sido tão grandes.

Nessa última hora de negócios, o mercado observa o discurso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que o debate sobre a reforma tributária vai voltar a ocorrer a partir desta quarta-feira, 15, na Casa. Ele também voltou a defender a prorrogação da desoneração da folha de salários por um ano, barrada por um veto do presidente Jair Bolsonaro. Sobre a questão polêmica do contexto atual, o deputado reafirmou a importância do meio ambiente para o futuro do País e atração de investimentos.

No exterior, Lael Brainard, presidente dos Comitês de Estabilidade Financeira e de assuntos bancários do Federal Reserve (Fed) disse que novas ondas de casos de covid-19 são lembrete de que pandemia ainda é o principal ‘drive’. “O apoio fiscal continua a ser vital e a política monetária deve apoiar a retomada”, ressaltou ela, alertando que é preciso estar atento a riscos de que inflação fique ainda mais baixa..

Dólar

Nesta terça, a moeda firmou-se em movimento de queda frente ao real, muito embora o comportamento da divisa americana ante moedas de outros países emergentes ainda esteja misto.

Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é negociado próximo de R$ 5,60.