O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (13) que o Brasil precisa de apoio e compreensão na fiscalização das ações de preservação ambiental. Guedes participou da cúpula ministerial virtual sobre inclusão social da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“Temos a Amazônia, minerais, capacidade de produção agrícola e temos a matriz energética mais limpa do mundo. Ninguém preservou tanto a sua matriz energética ou sua própria riqueza em recursos naturais como o Brasil”, afirmou o ministro.
Guedes acrescentou que o Brasil preserva suas flores e trata melhor os povos indígenas “do que outros países onde houve guerras de extermínio”. “Queremos apoio para fazer isso melhor, e compreensão. O Brasil sabe da importância da preservação do meio ambiente, da importância do crescimento sustentável são só do ponto de vista fiscal, mas também ambiental”, ressaltou.
Ele enfatizou que o Brasil é um país que alimenta o mundo preservando seu meio ambiente. “Se há excessos e se há erros, corrigiremos. Não aceitaremos o desmatamento ilegal, a exploração ilegal de recursos – tudo isso que acontece porque o Brasil é um país continental. A Amazônia é maior do que a Europa, é difícil vigiar tudo.”
O ministro disse ainda que há um compromisso do atual governo de manter a soberania sobre a região da Amazônia. “Temos o compromisso com o nosso povo, o compromisso do nosso presidente durante a sua campanha presidencial, de ter soberania sobre a nossa região amazônica. Nós queremos ajuda, mas não aceitamos falsas narrativas sobre o que aconteceu no Brasil nas últimas décadas”, afirmou.
Para o ministro, “há interesses protecionistas condenando o Brasil”. “Precisamos de cooperação e, por isso, queremos inclusive entrar na OCDE. Queremos melhores padrões, queremos cooperação, integração”, acrescentou.
No discurso, Guedes também falou sobre “excesso de encargos trabalhistas na folha de pagamento”, afirmando que “o trabalhador custa duas vezes mais do que ganha de salário”.
Ele citou as medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19, como o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais. Para o ministro, é preciso criar uma política para atender os 38 milhões de brasileiros informais que, antes do pagamento do auxílio emergencial, eram “invisíveis”.
“Nossa saída da crise prevê não só a melhoria e ampliação da assistência social, mas também uma rampa de ascensão social em direção aos mercados formais”, disse Guedes, acrescentando que é preciso investir na educação pra reduzir as desigualdades e garantir melhor qualidade de vida.
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