Economia

Mercados internacionais apresentam alta após divulgação de dados de recuperação econômica da China

Os mercados internacionais apresentam perspectivas positivas nesta quinta-feira, 9, após a divulgação de dados oficiais da inflação chinesa, que reforçaram expectativas de recuperação econômica. O índice voltou a ganhar força após o violento impacto da pandemia, sugerindo que a segunda maior economia do mundo permanece em trajetória de recuperação.

A inflação anual ao consumidor na China acelerou de 2,4% em maio para 2,5% em junho, enquanto a taxa de deflação anual ao produtor diminuiu de 3,7% para 3% no mesmo período.

Apesar do otimismo, investidores na região asiática monitoram com apreensão o forte avanço do coronavírus nos EUA, que ultrapassaram a marca de 3 milhões de casos da doença com o aumento do contágio em meio ao processo de reabertura.

Ásia e Oceania
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, lideradas pelos mercados chineses. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,39%, a 3.450,59 pontos, acumulando ganhos pelo oitavo pregão consecutivo, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,70%, a 2.257,95 pontos.

Nos mercados de câmbio, a moeda chinesa também se fortaleceu, chegando a ser negociada a menos de 7 yuans por dólar durante a madrugada.

Em outras partes da Ásia, os ganhos das bolsas foram mais moderados: o japonês Nikkei teve alta de 0,40% em Tóquio, a 22.529,29 pontos, o Hang Seng subiu 0,31% em Hong Kong, a 26.210,16 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,42% em Seul, a 2.167,90 pontos, e o Taiex avançou 0,18% em Taiwan, a 12.192,69 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, e o S&P/ASX 200 avançou 0,59% em Sydney, a 5.955,50 pontos.

Europa
As bolsas europeias abriram em alta nesta quinta-feira, seguindo o tom positivo dos mercados acionários da Ásia, principalmente os chineses.

Às 4h11 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,05%, a de Frankfurt avançava 1,04% e a de Paris se valorizava 0,31%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,32%, 0,45% e 0,12%, respectivamente.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quinta-feira, revertendo movimento de valorização da sessão anterior, à medida que a disseminação do coronavírus nos EUA, que já registraram mais de 3 milhões de casos da doença, compromete a perspectiva de recuperação da demanda pela commodity.

Às 4h35 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para agosto caía 0,44% na Nymex, a US$ 40,72, enquanto o do Brent para setembro recuava 0,39% na ICE, a US$ 43,12. / COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES

Estadão Conteúdo

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