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Bolsas da Europa fecham em alta, com foco em retomada, rali da China e dado local

As bolsas europeias registraram ganhos nesta segunda-feira, 6. Os índices já abriram com ganhos, com investidores atentos ao rali acionário de mais cedo da China e a sinais de retomada econômica e em possíveis tratamentos para a covid-19, dando menos peso a novos surtos da doença, por exemplo, em vários Estados americanos. Indicadores da própria região também estiveram em foco.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,58%, em 371,21 pontos.

As vendas no varejo da zona do euro cresceram 17,8% em junho ante maio, acima da previsão de alta de 14% dos analistas. Embora não tenha compensado as baixas de março e abril, o número foi visto como um sinal positivo. Já na Alemanha, as encomendas à indústria aumentaram 10,4% em maio ante abril, ante previsão de alta de 15%.

O ING comentou em relatório que o salto nas vendas no varejo mostra que a reabertura apoia de fato a atividade, vendo o dado como “um bom começo” para uma eventual recuperação em “V” da economia. Ao mesmo tempo, disse ser “difícil ver que a recuperação continue nesse ritmo”.

A Pantheon, por sua vez, afirmou que será preciso ver mais dados para haver um quaro mais claro, mas destacou que a incerteza sobre a força da recuperação e o mercado de trabalho “permanece significativa”.

Na frente da saúde, repercutia a notícia da autorização na sexta-feira da Comissão Europeia de um aval “condicional” para o remdesivir, antiviral da americana Gilead, ser usado no tratamento contra o novo coronavírus na União Europeia.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 2,09%, em 6.285,94 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,64%, a 12.733,45 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 ganhou 1,49%, para 5.081,51 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB fechou com alta de 1,55%, em 20.031,86 pontos.

O índice IBEX-35, da Bolsa de Madri, avançou 2,06%, para 7.556,20 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,05%, a 4.407,48 pontos, passando ao território positivo nos ajustes finais.

Por Gabriel Bueno da Costa

Estadão Conteúdo

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