O Índice de Confiança Empresarial (ICE) medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 14,9 pontos em junho deste ano. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que havia crescido 9,8 pontos em maio.
Com as altas, o indicador atingiu 80,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. De acordo com a FGV, o índice recuperou apenas 61% das perdas ocorridas na confiança do empresário brasileiro em março e abril, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19) e se mantém em patamar historicamente baixo.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 19,4 pontos, passando para 82,4 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que mede a situação corrente dos negócios, subiu 8,7 pontos e passou para 72,6 pontos.
Entre os quatro setores cobertos pela pesquisa, a maior alta da confiança foi observada no comércio (17 pontos) e na indústria (16,2 pontos). Os serviços tiveram aumento de 11,2 pontos, enquanto a construção subiu 9,1 pontos.
“Apesar dos níveis elevados de incerteza, começa a ganhar força no meio empresarial a percepção de que o pior momento pode já ter passado. Com isso, as expectativas tornarem-se menos pessimistas, formando um cenário compatível com o de uma lenta retomada do nível de atividade econômica”, afirma o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr.
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