Economia

Bolsa fecha na máxima do dia, aos 95 mil pontos; dólar cai e fica R$ 5,42

Em sintonia com os pares de Nova York, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou nesta segunda-feira, 29, na máxima do dia, com alta de 2,03% aos 95.735,35 pontos. O dólar também teve leve recuou e encerrou com desvalorização de 0,62%, cotado a R$ 5,4264. Na sessão de hoje, um anúncio de compras de novos títulos feito pelo Fed, animou os investidores e deixou em segundo plano dados do desemprego no País, nova previsão de queda para o PIB e possível novo corte da Selic.

No Brasil, o dia foi de indicadores econômicos. De acordo com dados do Caged, divulgados pelo Ministério da Economia, a pandemia do coronavírus levou ao fechamento de 1,487 milhão de vagas com carteira assinada entre março e maio. No mês de maio, o saldo líquido entre a abertura e o fechamento de vagas foi negativo em 331.901 empregos. Para o secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, o resultado de maio foi bom em comparação ao de abril.

Segundo o relatório Focus, do Banco Central, o mercado ainda espera um novo corte da Selic para o próximo mês, de apenas 0,25 ponto percentual. Com a redução, a taxa sairia dos atual 2,25% ao ano – menor valor da história -, para 2,00% ao ano. O mesmo relatório também aponta para uma retração de 6,54% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2020. O crescimento viria apenas em 2021, com expansão de 3,5% da economia.

Já nos Estados Unidos, o avanço dos principais índices de ações americanos, coincidiu com o anúncio do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), de que comprará novos títulos de dívida corporativa no mercado primário. A medida deu novo fôlego para as Bolsas de Nova York. Ainda por lá, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, afirmou que, apesar da alta recente no número de casos de coronavírus, o governo americano está “encorajado” pela queda na quantidade de mortes.

O resultado também refletiu positivament por aqui e impulsionou o Ibovespa, prncipal índice de ações do mercado brasileiro, a subir aos 95 mil pontos.

Câmbio
Nesta segunda, o dólar recuou e permitiu ao real se valorizar, em contraposição a um movimento de parcela de moedas de pares emergentes, como o peso mexicano que perdia valor em relação à divisa americana. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, firmou alta nesta tarde, após ter iniciado o dia em queda, na esteira do movimento de maior apetite por risco nos mercados globais.

Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é negociado próximo de R$ 5,70.

Estadão Conteúdo

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