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Bolsa perde fôlego, mas ainda fecha em alta com exterior; dólar cai e fica a R$ 5,15

(Foto: B3)

A notícia de que os Estados Unidos vão honrar o acordo comercial estabelecido com a China fez a Bolsa de Valores de São, a B3, fechar em alta de 0,67% nesta terça-feira, 23, aos 95,975,169 pontos. O bom humor do mercado também se estendeu ao câmbio, que viu o dólar fechar com queda de 2,26%, cotado a R$ 5,1517.

Nesta terça, Donald Trump foi ao Twitter, para garantir que a ‘fase 1’ acordo já estabelecido com o país asiático permance “intacto”. A fala do presidente deu alívio aos mercados internacionais e veio após uma declaração do assessor econômico da Casa Branca, Peter Navarro, dizer que o acordo entre ambas as potências estava acabado.

No cenário local, o mercado também reflete positivamente a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o desafio de instituição agora é colocar as medidas de incentivo aos pequenos e microempresários anunciadas para rodar, “já pensando nas próximas”.

Câmbio
Na mínima do dia, nesta terça, a moeda era negociada a R$ 5,1112, uma queda de quase 3%. Além das declarações de Trump, favoreceu a moeda americana, a declaração de Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, de que um novo pacote de estímulos de apoio às empresas do governo americano poderá ser apresentado em julho.

Além disso, o mercado de câmbio também ecoa a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que diz que o espaço para um novo corte da Selic “é incerto e pequeno”. No encontro realizado na semana passada, a taxa básica de juros da economia foi cortada para 2,25%, no menor patamar da história.

Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é negociado próximo de R$ 5,40.

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