O empréstimo emergencial de pouco mais de R$ 3 bilhões da Embraer junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e um sindicato de bancos comerciais vai consolidar a fabricante de aeronaves como a segunda maior cliente da instituição durante o século 21, atrás apenas da Petrobras.
O valor final da nova operação sindicalizada terá até US$ 300 milhões (em torno de R$ 1,6 bilhão) do BNDES e até o mesmo valor dos demais bancos envolvidos.
Analistas esperam impacto neutro no curto prazo para as ações da Embraer (EMBR3) pois, embora o financiamento seja positivo para a companhia, a nova operação já havia sido anunciada na semana passada.
Embora seja a segunda maior cliente do BNDES nas últimas décadas, a Embraer não tomava empréstimos desse tipo com o banco de fomento desde 2014. A companhia vinha recorrendo a emissões de títulos de dívida e outras fontes de financiamento desde então.
Como a fusão com a Boeing não aconteceu, voltam à tona discussões sobre o futuro da companhia, que já foi estatal. A aposta dos analistas é que o Governo Federal continua firme no seu plano de tentar reduzir o tamanho do Estado e tornar as empresas mais eficientes.
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