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Bolsas de NY fecham em alta, com Nasdaq em recorde histórico e Apple em destaque

O mercado acionário de Nova York registrou sessão positiva, ganhando mais fôlego na tarde desta segunda, 22. Anúncios de novidades da Apple agradaram investidores, apoiando o papel e o setor de tecnologia em geral em Nova York, o que levou o Nasdaq a registrar novo recorde histórico de fechamento nesta segunda-feira.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,59%, em 26.024,96 pontos, o Nasdaq subiu 1,11%, a 10.056,47 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,65%, a 3.117,86 pontos.

O papel da Apple subiu 2,62%, após a companhia anunciar durante evento novidades, entre elas o fato de que passará a produzir ela mesma os microchips de seus computadores, rompendo parceria longeva com a Intel. Como a notícia era esperada, o papel da própria Intel avançou 0,79%. Além disso, a Apple apresentou uma nova versão de seu sistema operacional do iPhone, o iOS 14, bem como outras novidades. Entre papéis importantes que também integram o Nasdaq, Microsoft registrou alta de 2,78%, Alphabet subiu 1,83%, Amazon ganhou 1,45% e Facebook, 0,18%.

Boeing, por sua vez, fechou em alta de 0,80%, ajudando o Dow Jones a registrar ganhos. A melhora do mercado acionário à tarde ocorreu também após o presidente americano, Donald Trump, prometer apresentar novo projeto de estímulo “nas próximas semanas”, sem dar detalhes sobre a medida, mas prevendo apoio bipartidário no Congresso a ela.

Durante alguns momentos do pregão, porém, houve mais cautela, com o avanço da covid-19 em alguns Estados americanos no radar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o risco de novas ondas da doença em todos os países e pediu cautela, durante entrevista coletiva.

Em relatório, a Capital Economics avalia que o desempenho do mercado acionário americano deve ser “relativamente bom” nos próximos anos, independentemente da política local, mas pontua que ele pode ser um pouco pior em caso da vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial deste ano. Para a consultoria, o principal motivo para isso seria que, se os democratas controlarem as duas Casas do Congresso, aumentam as chances de mais impostos corporativos no país.

Por Gabriel Bueno da Costa

Estadão Conteúdo

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