A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, perdeu a estabilidade no final da tarde e ignorou a alta do mercado acionário em Nova York nesta segunda-feira, 22, ao encerrar em queda de 1,28%, aos 95.335,96 pontos, após ser pressionada pelo cenário político local e pelo aumento de casos do novo coronavírus no mundo. Já o dólar, no entanto, foi na contramão e fechou com queda de 0,89%, cotado a R$ 5,2706.
Nesta segunda, a Coreia do Sul confirmou para a Organização Mundial da Saúde (OMS) que está enfrentando uma segunda onda de coronavírus. Enquanto isso, a organização divulgou ainda hoje, que registrou um aumento mundial recorde de casos no último domingo, 21, vindos principalmente da América do Norte e América do Sul. Vale lembrar que por aqui, a covid-19 já deixou mais de 1 milhão de infectados e 50 mil mortos.
“O mercado vai seguir volátil porque há a incerteza com relação a uma segunda onda de coronavírus e a demanda na economia, quando voltar, não será com tudo. O momento é de cautela e de seletividade, agora, quanto ao ponto de entrada, e o que acaba predominando na sessão é uma realização de lucros”, diz Márcio Gomes, analista da Necton.
Câmbio
O dólar se manteve em trajetória de queda frente ao real e espelhando o movimento da divisa americana em relação às moedas de principais emergentes.
Na semana passada, a moeda americana encerrou o pregão acima de R$ 5,30, cotada a R$ 5,318. No começo do mês, o dólar chegou a ser cotado abaixo de R$ 4,90, mas, em meio à turbulência do cenário político-econômico do País e, com riscos de segunda onda de covid-19, houve uma scalada nas últimas semanas, chegando a ficar cotado a R$ 5,4194 neste mês. O recorde nominal do câmbio para a moeda dos Estados Unidos, quando não se desconta a inflação, é de R$ 5,9718, visto em 14 de maio.
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