Os juros futuros de curto prazo respondem em baixa ao comunicado do Copom, que na quarta-feira deixou a porta aberta para um corte – residual – da Selic no próximo encontro, embora também tenha adotado um tom um pouco mais conservador. Já no trecho médio e longo da curva a termo, a direção é de alta, com as taxas refletindo a cautela dos investidores com a prisão de Fabrício Queiroz e exterior. Às 10h05 desta quinta-feira, o DI para janeiro de 2021 apontava 2,055% ante 2,089% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2027 indicava 6,68% ante 6,62% ontem no ajuste.
Os investidores avaliam os dados do IBC-Br divulgados pelo Banco Central, que mostraram queda de 9,73% em abril na margem, pouco menor que a mediana das estimativas (-10,24% Projeções Broadcast). Há expectativa pelo leilão de títulos do Tesouro, ainda nesta manhã.
Por Renata Pedini
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