O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, deixará o governo entre julho e agosto. A decisão foi comunicada pelo próprio secretário neste domingo, após rumores de sua saída. Dessa forma, chega ao fim uma trajetória de quatro anos no Ministério da Economia, iniciada no governo Temer e estendida, a pedido de Paulo Guedes, no governo Bolsonaro.
Mansueto é funcionário de carreira do Instituto de Pesquisa Economia Aplicada (Ipea) e ganhou destaque após se comprometer com o ajuste fiscal brasileiro. Ele é considerado um dos maiores especialistas sobre as contas públicas do País e tinha total confiança do setor privado, local e estrangeiro.
Segundo Mansueto, a opção por sair com um ano e meio de governo dá a possibilidade para seu substituto ter condições de desenvolver um trabalho sério. Ainda, o secretário admitiu que, caso ficasse por mais algum tempo no governo, ficaria preso ao cargo até o fim deste mandato. Por estar cansado do trabalho desgastante, Mansueto não vê essa alternativa como plausível.
O secretário fez questão de afirmar que o ajuste fiscal não fica prejudicado com sua saída e que ele continuará contribuindo para este debate, mesmo estando fora do governo. Em suas palavras, a Constituição e Paulo Guedes garantem a continuidade das medidas tão necessárias para consertar a trajetória das contas públicas do País. O substituto para o cargo ainda não foi definido, mas deverá ser escolhido pelo ministro da Economia e deve ter aval do próprio secretário.
A saída de Mansueto do governo é uma perda importante, mas os impactos negativos para o mercado devem ser minimizados pela forma como o secretário sai. Mansueto fez questão de reiterar uma transição planejada e tranquilizar os investidores com relação às reformas. Além disso, o novo nome para o Tesouro certamente será alguém comprometido com o ajuste fiscal; caso contrário, sua permanência no cargo seria insustentável. Perde-se um grande nome no ministério da Economia, mas os desafios continuam os mesmos.
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