A Prefeitura de São Paulo deve liberar a partir desta quarta-feira, 10, o funcionamento do comércio de rua na capital paulista. No caso dos shoppings centers, a liberação deverá ocorrer na quinta-feira, 11. O anúncio deverá ser feito pela gestão Bruno Covas (PSDB) ainda na tarde desta terça-feira, 9.
Tanto na rua quanto nos shoppings, as lojas deverão respeitar o limite de funcionamento máximo de quatro horas por dia, que deverá ser fora dos horários de pico (das 7 horas às 10 horas e das 17 horas às 20 horas) para evitar sobrecargas no sistema de transporte público da cidade.
A informação foi divulgada na manhã desta terça pela CNN Brasil e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Os locais também terão de respeitar uma lotação máxima de 20% da capacidade e adotar ações como oferecer álcool em gel e orientar clientes para evitar aglomerações. As regras estão sendo negociadas desde a semana passada.
Em alguns shoppings da cidade, os gestores já instalaram câmeras com detecção de temperatura nos locais de entrada, para evitar o acesso de pessoas com sintomas da covid-19.
Separadores de filas, com locais delimitados para garantir o distanciamento de um metro entre os clientes, também estão sendo instaladas.
A liberação especial também vale para imobiliárias. O setor da construção civil não parou na cidade, mas o comércio presencial de imóveis também estava vedado pelas regras da quarentena.
A cidade de São Paulo está há duas semanas na classificação laranja, a segunda mais grave, em uma escala de cinco classificações do Plano São Paulo, a iniciativa da gestão João Doria para coordenar a reabertura do Estado em meio à pandemia do coronavírus.
Nesta terça à tarde, as equipes de Doria e Covas terão uma reunião para tratar do assunto, com suas equipes médicas e econômicas, no fim da tarde, no Palácio dos Bandeirantes.
Até a noite desta segunda-feira, 8, a capital tinha uma taxa de ocupação de 64% nos seus leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A cidade está com 1,842 pessoas internadas por causa da covid-19, além de 918 pessoas com suspeita ou com quadro de síndrome respiratória aguda grave.
Por Bruno Ribeiro
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