As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 9, sustentadas ainda pela percepção de que a economia global poderá se recuperar do choque do coronavírus de forma mais rápida do que se imaginava.
O otimismo com o ritmo de recuperação econômica pós-covid-19 vem garantindo o apetite por risco na Ásia há vários pregões. O catalisador recente mais importante foi o relatório de emprego dos Estados Unidos, o chamado “payroll”, que surpreendeu ao mostrar criação de mais de 2,5 milhões de empregos em maio.
Apesar do bom humor nos mercados, o Banco Mundial previu, na segunda-feira, 8, que a economia global sofrerá contração de 5,2% em 2020, o que “representaria a recessão mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial”.
Bolsas da Ásia
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,62% hoje, a 2.956,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,67%, a 1.869,33 pontos. Em outras partes da região asiática, o Hang Seng se valorizou 1,13% em Hong Kong nesta terça, a 25.057,22 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 0,21% em Seul, a 2.188,92 pontos, em sua oitava sessão consecutiva de ganhos, e o Taiex avançou 0,23% em Taiwan, a 11.637,11 pontos.
A exceção foi a Bolsa japonesa, que caiu em meio à valorização do iene ante o dólar com expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha sua postura altamente acomodatícia na reunião de política monetária desta semana. O encontro do Fed começa nas próximas horas e será concluída amanhã. Em Tóquio, o índice Nikkei teve baixa de 0,38%, encerrando os negócios a 23.091,03 pontos.
Na Oceania, a Bolsa australiana voltou de um feriado nacional com forte ímpeto de valorização, impulsionada por ações de grandes bancos domésticos e de petrolíferas. O S&P/ASX saltou 2,44% em Sydney, a 6.144,90 pontos, atingindo seu maior patamar desde 6 de março.
Bolsas da Europa
As Bolsas europeias tiveram um início de manhã com oscilação nesta terça-feira, 9, à medida que investidores continuam avaliando o ritmo da recuperação econômica após o choque do coronavírus. Na Alemanha, as exportações sofreram um tombo recorde de 24% em abril ante março, diante do impacto da covid-19. Porém, os mercados acionários do velho continente reduziram perdas após a divulgação da terceira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que encolheu 3,6% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, menos do que estimado anteriormente (-3,8%). Às 6h08 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 1,75%, a de Paris recuava 1,76% e a de Frankfurt cedia 1,99%.
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta terça-feira, ampliando quedas de mais de 3% da sessão anterior, mas as perdas são limitadas por relatos de que a Líbia teve de fechar seu campo de Sharara devido à presença de uma “força armada” no local. Às 4h42 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho caía 0,37% na Nymex, a US$ 38,05, enquanto o do Brent para agosto recuava 0,56% na ICE, a US$ 40,57.
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