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IGP-DI de maio acelera a 1,07% ante alta de 0,05% em abril, diz FGV

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou para uma alta 1,07% em maio, após avanço de 0,05% em abril, divulgou nesta sexta-feira, 5, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado do indicador ficou acima do teto de 0,94% das previsões da pesquisa feita pelo Projeções Broadcast. O piso das estimativas era de 0,27%, com mediana de 0,62%.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 2,89% no ano. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,81%.

Composição do IGP-DI

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI.

O Índice de Preços por Atacado (IPA-DI), que representa o atacado, teve elevação de 1,77% em maio, ante alta de 0,11% em abril.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que apura a evolução de preços no varejo, recuou 0,54% no mês passado, após ter diminuído 0,18% anteriormente.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), que mensura o impacto de preços na construção, subiu 0,20% em maio, depois da alta de 0,22% em abril.

O período de coleta de preços para o índice de maio foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

Aberturas do IPA

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 1,56% em maio, após a alta de 1,62% registrada em abril, dentro do IGP-DI), informou a FGV. Já os produtos industriais avançaram 1,85% no atacado em maio, ante redução de 0,45% em abril.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,24% em maio, ante uma queda de 0,22% em abril.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,09% em maio, depois de recuarem 2,02% em abril. Os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 4,15% em maio, depois da alta de 2,65% em abril.

Núcleo do IPC-DI

O núcleo do IPC-DI de maio subiu 0,11%, após a elevação de 0,24% registrada em abril.

O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo.

Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação 1,31% no ano e alta de 2,87% em 12 meses.

Por Daniela Amorim

Estadão Conteúdo

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