Economia

Após sequência de otimismo, Bolsas da Europa abrem em queda; Ásia tem alta

As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 4, dando continuidade ao movimento dos três pregões anteriores, ainda sustentadas por otimismo em relação ao processo de reabertura econômica após o choque do coronavírus e por expectativas de estímulos adicionais.

A gradual retirada de medidas de bloqueio motivadas pela covid-19 em várias partes do mundo vem alimentando o apetite por risco no continente asiático.

Além disso, investidores locais aguardam eventuais estímulos adicionais, seja no âmbito monetário ou fiscal. Nas próximas horas, há expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) amplie um de seus programas de compra de ativos, como parte de uma agressiva estratégia para combater os efeitos do coronavírus. Na quarta-feira, 3, o governo da Coreia do Sul propôs um orçamento suplementar, equivalente a cerca de US$ 29 bilhões, com o mesmo propósito.

Bolsas da Ásia
O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,36% em Tóquio, a 22.695,74 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,17% em Hong Kong, a 24.366,30 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,19% em Seul, a 2.151,18 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,65% em Taiwan, a 11.393,23 pontos.

Já na China continental, os mercados ficaram sem direção única nesta quinta. O menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,28%, a 1.852,54 pontos, mas o Xangai Composto teve leve baixa de 0,14%, a 2.919,25 pontos, após decisão do governo dos Estados Unidos de barrar voos comerciais da China a partir do dia 16.

Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu o tom predominante na Ásia, e o S&P/ASX avançou 0,84% em Sydney, a 5.991,80 pontos.

Bolsas da Europa
As Bolsas da Europa abriram em baixa nesta quinta-feira, após acumularem ganhos nos três pregões anteriores em meio ao otimismo gerado pelo gradual processo de reabertura econômica após o choque da pandemia de coronavírus. Nas próximas horas, investidores ficarão atentos à decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que, segundo analistas, poderá ampliar um de seus programas de compra de ativos.

Às 4h07 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,36%, a de Frankfurt recuava 0,66% e a de Paris se desvalorizava 0,57%. Já em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 0,78%, 0,69% e 0,81%, respectivamente.

Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quinta-feira, revertendo ganhos da sessão anterior, em meio a dúvidas sobre a capacidade de grandes produtores da commodity de chegarem a um acerto sobre a extensão dos atuais cortes na oferta. Na quarta, Arábia Saudita e Rússia concordaram em estender o corte de 9,7 milhões de barris por dia (bpd) na produção da Opep+ em um mês, até o fim de julho, mas ainda não se sabe quando o grupo irá discutir o assunto. No começo da semana, a expectativa era que a Opep+ fizesse uma reunião virtual nesta quinta.

Às 4h23 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho caía 2,25% na Nymex, a US$ 36,45, enquanto o do Brent para agosto recuava 1,66% na ICE, a US$ 39,13.

Estadão Conteúdo

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