As Bolsas da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira, 2, sustentadas por expectativas de que a economia global se recupere em meio a gradual reversão de medidas de quarentena em vários países, após o choque da pandemia de coronavírus.
Investidores monitoram sinais de recuperação econômica em meio aos esforços globais de retomar a atividade após os bloqueios motivados pela covid-19. Dados da IHS Markit mostraram ontem que o setor manufatureiro da China voltou a se expandir em maio, enquanto o da zona do euro e do Reino Unido se contraíram em ritmo menor.
Nesta terça, O Banco Central da Austrália (RBA, pela sigla em inglês) avaliou que “é possível que a profundidade da crise econômica (do país) seja menor do que se estimava anteriormente”, ao manter seu juro básico na mínima histórica de 0,25% pelo terceiro mês consecutivo.
Bolsas da Ásia
O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,19% em Tóquio, a 22.325,61 pontos, enquanto o chinês Xangai Composto avançou 0,20%, a 2.921,40 pontos, e o Hang Seng se valorizou 1,11% em Hong Kong, a 23.995,94 pontos.
Em outras partes da Ásia, o Shenzhen Composto – índice chinês de menor abrangência – teve alta de 0,20% nesta terça, a 1.846,66 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 1,07% em Seul, a 2.087,19 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,44% em Taiwan, a 11.127,93 pontos.
Na Oceania, a Bolsa australiana também ficou no azul, na esteira da avaliação econômica mais positiva do RBA. O S&P/ASX avançou 0,27% em Sydney, a 5.835,10 pontos.
Quando os mercados da Ásia e do Pacífico já haviam encerrado os negócios, o jornal chinês Global Times noticiou que a China continua comprando soja dos Estados Unidos, ao contrário do que a Bloomberg relatou na última segunda-feira, 1. Nas últimas semanas, tensões entre EUA e China relacionadas à autonomia de Hong Kong geraram temores de que o acordo comercial de “fase 1” assinado pelas duas potências no começo do ano pudesse ser prejudicado.
Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram o pregão desta terça-feira em alta, com investidores aparentemente focando esforços de reversão de medidas de quarentena e sinais de recuperação econômica após o choque do coronavírus, e apesar das recentes tensões entre EUA e China e da onda de violentos protestos antirracistas que se espalhou pelo território americano.
Às 4h09 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,26%, a de Frankfurt avançava 2,36% e a de Paris se valorizava 0,69%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,43%, 0,46% e 0,92%, respectivamente.
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo operam em alta na madrugada desta terça-feira, após fecharem a sessão anterior sem direção única, ainda repercutindo relatos de que a Opep+ – grupo formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, como a Rússia – está próxima de um acordo para estender os cortes coletivos na produção da commodity até 1° de setembro.
Há expectativa também de que a Opep+ antecipe para esta quinta-feira, 04, uma teleconferência inicialmente marcada para a próxima semana. No fim da tarde de hoje, o American Petroleum Institute (API) divulga sua pesquisa semanal sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA.
Às 4h38 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho subia 0,68% na Nymex, a US$ 35,68, enquanto o do Brent para agosto avançava 0,97% na ICE, a US$ 38,69.
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