O Índice de Confiança de Serviços, da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 9,4 pontos na passagem de abril para maio. A alta veio depois de o indicador atingir o mínimo histórico em abril: 51,1. Com isso, o índice chegou a 60,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Os números foram divulgados, hoje (28), no Rio de Janeiro.
Apesar da alta, o índice recupera apenas 21,7% das perdas sofridas nos últimos dois meses. “Após deterioração nos últimos dois meses, a confiança do setor de serviços voltou a subir. O resultado recupera apenas 21,7% do que foi perdido nos últimos dois meses e, por isso, deve ser avaliado com cautela. A melhora foi muito influenciada pela revisão das expectativas, sinalizando uma redução do pessimismo”, disse um dos economistas da FGV, Rodolpho Tobler.
Os 13 segmentos dos serviços pesquisados tiveram aumento na confiança. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários de serviços no presente, subiu 1,5 ponto após quatro quedas consecutivas, para 57 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 17,4 pontos, e foi para 64,7.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços caiu 1,5 ponto percentual, situando-se em 78%.
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