A volatilidade dá o tom ao mercado doméstico, que pondera uma série de fatores enquanto aguarda decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello sobre o sigilo da reunião ministerial de 22 de abril, no final da tarde.
Antes disso, envio pelo ministro de três notícias-crimes relacionadas à investigação sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal à Procuradoria Geral da República (PGR) apoiou postura cautelosa no câmbio e nos juros futuros, além de reforçar a realização de lucros na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. O dólar, porém, perdeu força, testando o sinal negativo no contrato futuro de junho e passando a cair no segmento à vista (a R$ 5,55), em resposta à declaração do diretor de Política Econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk.
Ao repetir que o BC está “muito bem preparado” para corrigir distorções no mercado de câmbio, principalmente pelo nível das reservas internacionais, estimulou desmontagem de posições defensivas de mais cedo. Esse ajuste deu alívio à ponta longa da curva a termo de juros. Do exterior, a influência é negativa, à medida que os investidores põem na conta nova rodada de tensão nas relações comerciais dos Estados Unidos com a China.
O plano de Pequim de impor uma lei de segurança nacional em Hong Kong foi condenado por Washington, que ameaça reagir com sanções. O abandono de uma meta de crescimento do PIB pela China neste ano, em meio às dificuldades geradas pelo novo coronavírus, também pesou. Tanto as bolsas em Nova York quanto o petróleo operam no negativo, no caso da commodity, até pela ausência de clareza sobre a demanda pelo óleo. Mas houve otimismo por uma vacina contra a covid-19.
A moeda americana já acumula valorização de quase 40%. Em janeiro, nas primeiras negociações do ano, o câmbio girava em torno de R$ 4. Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é negociado perto da acima de R$ 5,80.
Mercados internacionais
As Bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira, 22, após a China anunciar que vai impor novas leis de segurança nacional a Hong Kong, em um gesto que deteriora ainda mais as relações com os Estados Unidos. Além disso, pesa o fato de o país asiático, segunda maior economia do mundo, decidir não estabelecer uma meta de crescimento para este ano, reforçando preocupações sobre o impacto econômico da pandemia de coronavírus.
As Bolsas europeias, pelos mesmos motivos, abriram o pregão desta sexta-feira em baixa, além de dados mostrarem uma queda histórica nas vendas do varejo britânico, em função do impacto da doença.
A queda do petróleo entre 5% e 6% há pouco, enquanto as bolsas tinham baixa moderada, vem após a China anunciar que vai impor novas leis de segurança nacional em Hong Kong, o que pode elevar os conflitos com os Estados Unidos. O presidente Donald Trump disse que haverá uma “reação muito forte” de Washington se a China seguir adiante com seu plano de aumentar o controle sobre Hong Kong.
Além disso, o governo chinês decidiu que não fixará uma meta para o PIB em 2020, o que aumenta o temor sobre o impacto do coronavírus na economia chinesa que no primeiro trimestre deste ano teve a primeira contração do PIB em mais de 40 anos, de 6,8% na margem.
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