Os mercados internacionais apresentam cenário incerto nesta quarta-feira, 20. Na Europa, os índices apontam quedas diante das incertezas quanto a uma proposta da Alemanha e da França para a criação de um fundo europeu de 500 bilhões de euros para combater a covid-19 e seus impactos econômicos. Já na Ásia e na Austrália, a maioria das bolsas fechou em alta por causa da melhora de indicadores locais.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, impulsionadas por fatores locais e mesmo após surgirem dúvidas sobre um possível tratamento para o coronavírus.
O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) decidiu manter inalteradas suas taxas de juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos. As tarifas foram mantidas apesar de reiteradas promessas do governo chinês de continuar sustentando a economia em meio aos impactos da pandemia de coronavírus. Na China continental, os mercados acionários ficaram no vermelho após a medida e em clima de cautela antes da reunião anual do legislativo chinês, que começa na sexta-feira, 22. O Xangai Composto caiu 0,51%, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,97%.
O índice japonês Nikkei subiu 0,79% em Tóquio, favorecido por ações dos segmentos de saúde e de eletrônicos em meio a iniciativas de vários países de reverter quarentenas motivadas pela covid-19, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,46% em Seul, a 1.989,64 pontos, após notícia de que a Coreia do Sul vai criar um instrumento com recursos equivalentes a mais de US$ 8 bilhões para comprar dívida corporativa de alto risco.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng registrou alta marginal de 0,05% em Hong Kong, com o apoio de ações de tecnologia, e o Taiex subiu 0,44% em Taiwan.
O tom positivo na região asiática predominou, apesar de especialistas terem levantado dúvidas ontem sobre uma vacina para covid-19 desenvolvida pela Moderna. No começo da semana, a empresa de biotecnologia americana anunciou resultados positivos em testes iniciais.
Na Oceania, a bolsa australiana encerrou os negócios em alta moderada, recuperando-se de perdas do começo do pregão. O S&P/ASX 200 avançou 0,24% em Sydney.
Europa
As bolsas europeias abriram o pregão desta quarta-feira em baixa, em meio a dúvidas sobre o plano para criar um fundo europeu e com investidores digerindo os resultados da inflação do Reino Unido, que desacelerou a 0,8% em abril, abaixo da meta prevista. A taxa de inflação de toda a zona do euro também foi revisada para baixo, de 0,4% para 0,3%.
Às 6h07 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,15%, a de Frankfurt recuava 0,11% e a de Paris se desvalorizava 0,71%. Mais cedo, em Milão, Madri e Lisboa, as perdas eram de 0,66%, 0,99% e 0,78%, respectivamente.
Petróleo
Após oscilarem ao longo da madrugada, os contratos futuros de petróleo passaram a subir com firmeza após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a China se comprometerem a trabalhar juntamente para ajudar a estabilizar os mercados da commodity.
Na terça, 19, o American Petroleum Institute (API) apontou uma redução de 4,8 milhões de barris no volume estocado de petróleo bruto dos EUA na última semana. Nesta quarta, o Departamento de Energia (DoE) divulga a pesquisa oficial sobre estoques americanos, que inclui números sobre produção. Permanecem no radar os efeitos da pandemia de coronavírus na demanda por petróleo.
Às 6h38 (horário de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho subia 0,34% na Nymex, a US$ 32,07, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançava 1,10% na ICE, a US$ 35,03. / SERGIO CALDAS, COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES
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