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Lucro da Eneva soma R$ 179,8 milhões no primeiro trimestre

(Foto: Divulgação / Eneva)

A empresa de energia elétrica Eneva (ENEV3) divulgou na noite de sexta-feira (15) seus números referentes ao primeiro trimestre de 2020. O resultado foi bom e veio um pouco acima do esperado em termos de Ebitda que foi recorde no trimestre.

O Ebitda consolidado ajustado totalizou R$ 434,2 milhões no primeiro trimestre, o maior Ebitda reportado em um primeiro trimestre na história da companhia, representando um crescimento de 25,7% em relação ao primeiro trimestre de 2019.

O lucro líquido ajustado totalizou R$ 179,8 milhões no primeiro trimestre, um crescimento de 38,5% em relação ao mesmo período de 2019, em função do crescimento do Ebitda e da melhora do resultado financeiro líquido devido às menores despesas com encargos de dívida.

Pouco afetada pela pandemia e com baixa exposição ao dólar, o Ebitda recorde deve impulsionar positivamente as ações da Eneva (ENEV3) no curto prazo.

A Eneva encerrou o primeiro trimestre com uma posição de caixa consolidada de R$ 1,6 bilhão. Apenas esta quantia já seria suficiente para quitar as dívidas atuais da companhia até 2024. Porém, esse valor se soma ainda a captações de R$ 500 milhões realizadas em abril, ao custo de CDI +2,5% e com prazo de um ano, e a outros dois financiamentos, junto ao Banco da Amazônia (R$ 1 bilhão) e ao BNB (R$  milhões). Dessa forma, a empresa não apenas assegura liquidez adicional neste momento de incertezas, mas permite maior flexibilidade para o aproveitamento de potenciais oportunidades de investimentos que surgirem.

A alavancagem no fim março era equivalente a 2,6 vezes dívida líquida/Ebitda dos últimos 12 meses (2,3 vezes no mesmo período do ano passado).

A atividade de geração de energia elétrica é classificada como um serviço essencial para a sociedade. Dessa forma, as atividades operacionais e de construção conduzidas pela companhia até o momento não foram pausadas. Já do ponto de vista da receita, mais de 90% da energia vendida pela Eneva está no mercado regulado de energia (ACR), colocando a companhia em situação de conforto e segurança em relação ao recebimento pela energia vendida.

Sobre o caso da AES Tietê, a Eneva ainda avalia apresentar uma nova proposta de combinação de negócios, apesar de não haver decisão do Conselho. Porém, a geradora renovável passou a “competir” com outras opções que surgiram com a crise, segundo o diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe. Com algumas empresas em uma situação financeira mais complicada, as oportunidades seguem surgindo. A Tietê agora não é mais a única opção à mesa.

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