Economia

Com reabertura econômica e recuperação na China, mercados internacionais têm alta

Mesmo após terem desvalorizações em índices por conta de uma possível segunda onda de infecções na Europa e na Ásia, as Bolsas do velho contintente abriram em alta na manhã desta sexta-feira, 15, em razão dos relaxamentos nas medidas de isolamento social – prática adotada para conter o avanço do novo coronavírus, causador da covid-19. Porém, por conta de resultados negativos da economia alemã, os mercados da região passaram a reduzir os avanços.

Já na Ásia, os sinais no fechamento foram com a maior parte dos índices tendo alta, após dados chineses mostrarem uma recuperação mais forte do se previa da indústria da segunda maior economia do mundo. Há também por lá um crescimento da tensão entre Estados Unidos e China. O assunto voltou aos holofotes nas últimas semanas e, na última quinta-feira, 12, o presidente americano Donald Trump afirmou que não tem interesse em conversar com o presidente da China, Xi Jinping.

Bolsas da Europa
As Bolsas europeias, que abriram em alta, reduziram ganhos após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, que encolheu menos do que o esperado no primeiro trimestre mas sofreu revisão para baixo nos dados do quarto trimestre. Às 5h06 (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt subia 1,43%, a de Londres avançava 1,30% e a de Paris ganhava 1,03%.

Bolsas da Ásia
As Bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, após dados chineses mostrarem uma recuperação mais forte do se previa da indústria da segunda maior economia do mundo.

O índice japonês Nikkei subiu 0,62% em Tóquio hoje, a 20.037,47 pontos, impulsionado por ações de mineração e do setor financeiro, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou leve ganho de 0,12% em Seul, a 1.927,28 pontos, e o Taiex avançou 0,32% em Taiwan, a 10.814,92 pontos.

A produção industrial da China teve expansão anual de 3,9% em abril, revertendo um declínio de 1,1% em março e superando a expectativa de analistas, que previam alta de 1%, à medida que Pequim reverteu boa parte das medidas de isolamento adotadas para conter a disseminação da pandemia de coronavírus. Por outro lado, tanto as vendas no varejo quanto os investimentos em ativos fixos da China sofreram quedas mais intensas do que se esperava em abril (-7,5%) e no primeiro quadrimestre (-10,3%), respectivamente.

Por outro lado, tanto as vendas no varejo quanto os investimentos em ativos fixos da China sofreram quedas mais intensas do que se esperava em abril (-7,5%) e no primeiro quadrimestre (-10,3%), respectivamente.

Nos negócios da China continental, o Shenzhen Composto se valorizou 0,16%, a 1.808,56 pontos, mas o Xangai Composto – principal índice acionário do país – encerrou o pregão em baixa marginal de 0,07%, a 2.868,46 pontos. Também ficou no vermelho hoje o Hang Seng, que recuou 0,14% em Hong Kong, a 23.797,47 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom predominantemente positivo da Ásia, e o S&P/ASX 200 avançou 1,43% em Sydney, a 5.404,80 pontos.

Futuros de NY
Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta moderada na madrugada desta sexta-feira, na esteira de números de produção industrial da China melhores do que se esperava, e os juros dos Treasuries operam sem direção única, à espera de uma série de dados dos EUA, incluindo as vendas no varejo de abril. Investidores acompanham de perto os indicadores de grandes economias para avaliar o impacto da pandemia de coronavírus.

Às 4h35 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,29%, S&P 500 avançava 0,23% e Nasdaq se valorizava 0,40%. Entre os Treasuries, o rendimento da T-note de 2 notes aumentava a 0,149%, mas o da T-note de 10 anos caía a 0,619% e o do T-bond de 30 anos recuava a 1,289%.

Petróleo
Os contratos futuros de petróleo operam em alta de mais de 3% na madrugada desta sexta-feira, ampliando os fortes ganhos da sessão anterior, após a China divulgar dados de produção industrial melhores do que o esperado, sugerindo que a demanda do país asiático pela commodity ganhou força após Pequim aliviar medidas de bloqueio relacionadas à pandemia de coronavírus. Às 4h25 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para julho subia 3,12% na Nymex, a US$ 28,75, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançava 3,73% na ICE, a US$ 32,29.

Estadão Conteúdo

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