Na volta do feriado local, o dólar opera em forte alta, reagindo ao exterior negativo em meio à tensão entre Estados Unidos e China e à cautela local com sinais de agravamento da crise política em plena escalada da covid-19 no País. Até o domingo, 3, foram registrados mais de 7 mil mortes e 100 mil casos confirmados no Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro segue no foco, após ter participado de outro ato contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, ontem em Brasília.
Bolsonaro disse que não permitirá novas interferências no governo, que as Forças Armadas estão “ao lado do povo”, que “daqui para frente não tem mais conversa” e a Constituição “será cumprida a qualquer preço”. Mas os militares deixaram claro que a Aeronáutica, o Exército e a Marinha estão “sempre” na defesa da independência dos poderes e da Constituição. Bolsonaro disse que pode indicar hoje um novo nome para a Polícia Federal, que seria o braço direito de Alexandre Ramagem, impedido pelo STF de assumir na semana passada.
Os desdobramentos eventuais do depoimento do ex-ministro da Justiça Sergio Moro à Policia Federal, no sábado, serão monitorados.
Além disso, a Câmara dos Deputados marcou sessão virtual, às 11 horas, para a análise das mudanças no projeto de auxílio a Estados e municípios, aprovado pelo Senado no sábado.
Na pesquisa Focus o mercado reduziu sua estimativa para Selic este ano, de 3,00% para 2,75% ao ano, e voltou a cortar a previsão para o PIB em 2020, de -3,34% para -3,76%. Já para o câmbio, a mediana das expectativas no fim do ano foi de R$ 4,80 para R$ 5,00, ante R$ 4,50 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o câmbio foi de R$ 4,55 para R$ 4,75, ante R$ 4,40 de quatro pesquisas atrás.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu 0,18% no fechamento de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação medida pelo indicador desacelerou tanto na comparação com o fechamento de março (0,34%), quanto ante a terceira quadrissemana do mês (0,07%). Com o resultado, o índice acumula alta de 0,74% em 2020 e de 2,60% nos 12 meses encerrados em abril. No mês, a deflação foi mais intensa do que previa a mediana do Projeções Broadcast, de recuo de 0,11%, e bem próxima do piso (-0,19%) do intervalo. O teto das projeções indicava queda de 0,02%. Em 12 meses, a taxa também ficou mais baixa do que indicava a mediana do levantamento, de 2,66%, e no piso do intervalo, de 2,6%. A projeção mais alta indicava taxa de 2,79%.
Às 9h25, o dólar à vista subia 1,82%, a R$ 5,5408. O dólar futuro para junho avançava 0,90%, a R$ 5,5450.
Por Silvana Rocha
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