O presidente da República, Jair Bolsonaro, formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza para exercer o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Para assumir o comando da PF, Rolando Alexandre de Souza foi exonerado do cargo que ocupava na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Conforme o jornal O Estado de S. Paulo informou, Rolando de Souza é considerado “braço direito” de Alexandre Ramagem.
A nomeação dele, que era secretário de Planejamento e Gestão da Abin, é vista como solução alternativa enquanto Bolsonaro tenta reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impediu Ramagem de assumir o comando da Polícia Federal.
Depois da suspensão, Ramagem voltou à direção-geral da Abin.
Com Rolando de Souza no comando da instituição, o presidente também procura manter a influência de Ramagem, que é próximo à família Bolsonaro, na Polícia Federal.
Segundo pessoas próximas ao presidente, o diretor-geral da Abin tem participado diretamente das decisões sobre o futuro do comando da PF, uma atribuição do ministro da Justiça, André Luiz Mendonça.
Por Luci Ribeiro
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