As Bolsas da Ásia encerraram os negócios desta quinta-feira, 30, em alta, impulsionadas por esperanças em relação a um possível tratamento para o novo coronavírus e ignorando dados fracos de atividade do setor manufatureiro chinês.
No Japão, onde os mercados não operaram na quarta-feira, 29, devido a um feriado, o índice Nikkei subiu 2,14%, a 20.193,69 pontos, com o bom desempenho de ações de montadoras e de fabricantes de eletrônicos. Na China continental, o Xangai Composto avançou 1,33%, a 2.860,08 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto se valorizou 1,88%, a 1.763,36 pontos. Em Taiwan, o Taiex registrou ganho ainda mais expressivo, de 2,04%, a 10.992,14 pontos. Já as bolsas de Hong Kong e da Coreia do Sul permaneceram fechadas em função de feriados locais.
O bom humor na Ásia veio após a farmacêutica americana Gilead Sciences anunciar avanços em pesquisas para o uso do antiviral remdesivir no tratamento da covid-19, como é conhecida a doença provocada pelo novo coronavírus.
Também contribuiu para o apetite por risco a garantia pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), durante anúncio de política monetária, de que dará continuidade a seus programas de estímulo para ajudar a economia americana a se recuperar da crise gerada pelo coronavírus. Nesta quinta, será a vez de o Banco Central Europeu (BCE) rever sua política monetária.
Acabaram ficando em segundo planos dados que mostraram deterioração da manufatura na China. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria chinesa recuou de 52 em março para 50,8 em abril, enquanto o PMI equivalente da IHS Markit e Caixin Media diminuiu de 50,1 para 49,4 no mesmo período. Ambos ficaram próximos da barreira de 50 que separa expansão de contração na atividade manufatureira.
Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu o tom positivo da Ásia e o S&P/ASX 200 avançou 2,39% em Sydney, a 5.522,40 pontos, atingindo seu maior patamar desde 9 de abril.
Bolsas da Europa
As Bolsas europeias abriram o pregão desta quinta-feira em alta, ainda reagindo a anúncio sobre avanços em pesquisas clínicas da Gilead Sciences para tratamento do novo coronavírus. Investidores também acompanham hoje indicadores e balanços corporativos da região e aguardam decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Às 4h08, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 0,57%, a de Paris avançava 0,94% e a de Frankfurt se valorizava 1,10%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 1,22%, 0,98% e 0,78%, respectivamente.
Petróleo
Os contratos futuro de petróleo operam em alta acentuada nas primeiras horas desta quinta-feira, ainda repercutindo o aumento abaixo do previsto dos estoques na contagem do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos, de 8,991 milhões de barris na semana passada, quando a estimativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal era expansão de 11 milhões de barris.
Além disso, os resultados considerados positivos de testes com um medicamento para, possivelmente, tratar o novo coronavírus sugere “uma recuperação mais rápida na demanda global à medida que se esperaria que setores derivados do petróleo aquecessem”, na avaliação do estrategista-chefe de mercados globais da AxiCorp, Stephen Innes. Às 4h18 (de Brasília), o barril do Brent para julho subia 6,40% na ICE, a US$ 25,78 o barril, enquanto o WTI para junho tinha alta de 12,02% na Nymex, a US$ 16,87 o barril. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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