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Correção: 4 navios de apoio offshore têm operações suspensas na Baía de Guanabara

A nota publicada anteriormente continha um erro de informação no primeiro parágrafo. A Petrobras informou que a Subsea prestaria informação apenas sobre o navio Seven Sun, e não dos navios, como constava. Segue a nota corrigida:

A Anvisa informou que quatro navios que prestam serviços offshore estão com as operações suspensas na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, após pelo menos 30 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus (covid-19). Os navios prestam serviço na região do pré-sal na bacia de Campos. Segundo a Petrobras, quem está respondendo pela suspensão das operações de um dos navios, o Seven Sun, é a Subsea, que afreta a embarcação.

“A Anvisa determinou que estas embarcações não podem operar. O objetivo é prevenir a disseminação do covid-19 entre seus tripulantes que normalmente cumprem jornadas de longa duração em alto mar”, informou a Anvisa em nota.

O tempo de impedimento para cada navio poderá variar de acordo com a data do último caso a bordo em cada navio e também com a estratégia de substituição da tripulação para cada empresa.

A Anvisa disse ainda que foi determinado que a tripulação a bordo cumpra as medidas de isolamento, o que pode ser feito no próprio navio, em domicílio ou em hotéis pagos pelas empresas responsáveis pelos navios.

Estão parados na baía da Guanabara o Seven Sun, com três casos confirmados de coronavírus em isolamento em hotel; o Fulmar, com oito casos positivos e também isolados em hotéis; o Navegantes Pride, com 14 casos com isolamento em hotel e o Skandi Peregrino, com cinco casos isolados dentro do navio.

No caso do Seven Sun, de acordo com o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores do Transporte Aquaviários e Afins (FNTTAA), Ricardo Ponzi, a tripulação é composta por 90 pessoas.

“Não é o primeiro nem vai ser o último. Se tiver um colapso nessa atividade vai parar a produção de petróleo”, alertou Ponzi ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. “Noventa por cento do petróleo vem do mar, só queremos que eles retornem em segurança para o alto mar”, completou.

Por Denise Luna

Estadão Conteúdo

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