(Foto: Divulgação)
O Planalto vem avançando nas negociações com partidos do Centrão para entregar o controle de cargos do segundo e terceiro escalão da administração federal, em troca de apoio no Congresso.
Partidos relevantes do Centrão, como o PP, o PL, o Republicanos e o PSD estão envolvidos nas conversas para posições consideradas de alta relevância na estrutura de governo, algumas delas com orçamentos bilionários. Entre as posições, devem ser indicados nomes para a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), para o Fundo Nacional de Educação (FNDE), para o Ministério do Desenvolvimento Regional, para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), para a Telebrás e para o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
O MDB também deve entrar no rateio. Bolsonaro deve receber hoje o presidente da legenda, o deputado Baleia Rossi (SP), e o líder da sigla no Senado, Eduardo Braga (AM). Espera-se que as nomeações sejam oficializadas ainda essa semana.
Atualmente, a base do governo na Câmara não chega nem a 70 deputados. O número restrito de apoiadores enfraquece a agenda do Planalto, mas foi uma escolha feita pelo presidente. Agora, sua equipe vem articulando – com um dos mais tradicionais recursos políticos existentes – um possível aumento no apoio de partidos do Centrão, maior bloco do Congresso.
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