A atuação do governo em meio à crise causada pelo novo coronavírus será um dos temas da Brazil Conference at Harvard & MIT, evento que começa nesta quarta-feira (22) e vai até 7 de maio. O encontro, que neste ano tem parceria do jornal O Estado de S. Paulo, é organizado pela comunidade brasileira de estudantes em Boston, nos Estados Unidos, para promover o debate entre líderes do País. Esta 6.ª edição será realizada por videoconferência por causa da pandemia da covid-19. O Estado fará a cobertura exclusiva em suas plataformas.
No painel de abertura, hoje, o ex-presidente do Banco Central Persio Arida debate com o economista Eduardo Giannetti a situação econômica do Brasil sob o impacto do coronavírus. Amanhã, o papel do Estado será tema de discussão entre a economista Laura Carvalho, a jurista Flávia Piovesan e a ex-secretária executiva do Ministério da Fazenda no governo Michel Temer Ana Paula Vescovi.
Na programação ainda estão nomes como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ex-governador Paulo Hartung, o prêmio Nobel de Economia em 2019, Michael Kremer, os ex-chanceleres Aloysio Nunes e Celso Amorim, o apresentador Luciano Huck, entre outros.
“O Estado precisa tomar decisões em relação ao apoio que dará aos segmentos da sociedade que são impactados pela pandemia e, principalmente, aos mais vulneráveis”, afirmou o copresidente da Brazil Conference, José Renato Carvalho. Para Carvalho, pesquisador e mestrando no Massachusetts Institute of Technology (MIT), a atuação das autoridades neste momento deve ser pautada pela defesa da vida da população.
Neste contexto, ele destacou o trabalho de Estados e municípios no combate à proliferação do vírus, tema de painel no dia 7 de maio que terá participação dos governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), do Pará, Helder Barbalho (MDB), e do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). “É importante realçar o trabalho de entes estaduais e municipais no sentido de reagir rapidamente para conter os impactos da pandemia. Queremos discutir esse ponto na sessão com governadores.”
Discussão
Na avaliação de Carvalho, é preciso promover “ações coordenadas” na Saúde. “Um ponto que discutimos na conferência é a necessidade de agregar a população em torno de ações coordenadas. A confiança da população em torno dessas orientações é fundamental para que surtam efeito. Um ponto é encontrar equilíbrio entre o que preconiza a ciência e as necessidades da sociedade.”
O objetivo do evento, afirmou Carvalho, é “colaborar para essas respostas através de discussões de alto nível”. “Queremos trazer para o debate visões distintas, mostrando que o contraste de ideias é fundamental para a construção de um plano coletivo”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Matheus Lara
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