O dólar inverteu para baixo, após iniciar a sessão desta quinta-feira (16) com viés de alta. Investidores estão monitorando agora as medidas para contratos cambiais relativos ao comércio exterior, que estão sendo divulgadas pelo Banco Central.
A inversão para baixo acompanhou o fortalecimento de outras divisas emergentes ligadas a commodities no exterior, como peso chileno e peso mexicano, que se desvalorizavam mais cedo ante o dólar, guiando a abertura positiva ante o real. Pode estar ajudando as moedas emergentes o anúncio do governo chinês de que vai ampliar subsídios para empréstimos voltados a firmas de vários setores, como varejo, logística, hoteleiro e turístico, que lutam para manter os negócios em meio aos impactos da pandemia do novo coronavírus.
Além disso, no Brasil, os investidores podem estar realizando parte dos ganhos, após três dias de altas acumuladas em cerca de 3% no período. Deve estar contribuindo ainda o avanço de commodities, como petróleo e cobre.
Em dia de agenda fraca, há ainda expectativas de conclusão da votação em segundo turno da PEC do “orçamento de guerra” e a possibilidade de anúncio de demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a qualquer momento.
Às 9h26 desta quinta, o dólar à vista caía 0,38%, a R$ 5,2210. Na máxima, subiu a R$ 5,2490 na abertura dos negócios.
Mais cedo, a FGV informou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,34% na segunda quadrissemana de abril, de 0,38% na prévia anterior.
Por Silvana Rocha
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