A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados que incluem a Rússia confirmaram nesta sexta-feira que chegaram a um acordo para reduzir sua produção coletiva em mais 10 milhões de barris por dia (bpd), após concluírem uma reunião virtual de mais de 11 horas. O México, porém, ainda não endossou o acerto.
O acordo, que vem num momento em que a pandemia do coronavírus tem prejudicado fortemente a demanda por petróleo, prevê que o corte fique em vigor por dois meses, a partir de 1° de maio, segundo comunicado divulgado pela Opep nas primeiras horas de hoje.
A Opep+ – como é conhecido o grupo formado pela Opep e aliados – decidiu ainda que o corte na produção diminuiria para 8 milhões de bpd ao longo do segundo semestre de 2020. A partir de janeiro de 2021, passaria a valer uma redução de 6 milhões de bpd na oferta, que ficaria em vigor até abril de 2022.
O acerto foi aprovado por todos os participantes da Opep+, com exceção do México. Por esse motivo, a implementação do acordo dependerá do aval mexicano, explica o comunicado.
Em mensagem publicada no Twitter, a ministra de Energia do México, Rocío Nahle, disse que seu país estaria disposto a cortar sua produção em 100 mil bpd nos próximos dois meses.
Por Sergio Caldas
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