A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo. Nesta quarta-feira, 8, a B3 encerrou o pregão com ganho de 2,97%, aos 78.624,62 pontos. Os resultados positivos também atingiram o dólar. A moeda americana tornou a cair e terminou o dia com queda de 1,60%, sendo negociada a R$ 5,14.
O Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, iniciou as negociações desta quarta de maneira estável, mantendo o patamar de 76 mil pontos do pregão anterior. Na máxima do dia, às 16h09, a Bolsa bateu nos 79.076,03 e voltou novamente, assim como na última terça-feira, 7, a encostar perto do patamar de 80 mil pontos – algo que não acontecia desde o início da crise do novo coronavírus, causador da covid-19.
Vale lembrar que na última segunda-feira, 6, a B3 encerrou o pregão com alta de 6,52%, aos 74.072,98 pontos. O resultado positivo também se estendeu para a última terça, quando o índice avançou 3,08%, aos 76.358,09 pontos.
Já o dólar abriu as negociações em leve queda, após ter tido um forte recuo na última terça. O declínio da cotação da moeda americana na abertura foi de cerca de 0,1% e o valor se manteve acima de R$ 5,20, cotada a R$ 5,21. Porém, ao longo das negociações, o real passou a se depreciar e dólar tornou a subir. Na máxima do dia, ele era negociado a R$ 5,24.
A situação apenas foi controlada após o Banco Central anunciar a venda da moeda para baixar a cotação, em acordos de swap cambial – que equivale a venda de dólares no mercado futuro. Com a ação, o valor recuou e a mínima do dia, de R$ 5,15, pode ser atingida. O resultado, apesar de ainda ser elevado, já é uma boa notícia: vale lembrar que na última sexta-feira, 2, o dólar fechou cotado a R$ 5,32 e bateu um novo recorde nominal, quando não é descontada a inflação.
Contexto internacional
Isso acontece em meio aos recuos que existem nos mercados internacionais nesta quinta. Após dois dias consecutivos de ganhos relevantes, mercados internacionais passaram a cair, em meio às turbulências do novo coronavírus, causador da covid-19. Na segunda-feira, 6, e na terça-feira, 7, as regiões asiática e europeia tiveram ganhos generalizados em meio a sinais recentes de desaceleração da pandemia em várias partes do mundo, tanto em número de casos quanto de mortes.
Na Europa, em que as negociações começaram na manhã desta quarta-feira, 8, em queda generalizada, uma comissão criada para discutir medidas para aliviar os impactos econômicos do novo coronavírus, não chegou a um consenso, o que contribuiu para o desempenho negativo nas primeiras horas de pregão. As discussões vão ser retomadas na quinta-feira, 9. Já na Ásia, os índices não seguiram direção única após o fechamento do pregão nesta manhã, com China tendo queda por exemplo, enquanto Japão obteve alta significativa. O continente aguarda, também, os desdobramentos da pandemia. No Japão, inclusive, o governo declarou na terça estado de emergência por um mês na região metropolitana de Tóquio e em outras áreas populosas.
Bolsas do exterior
As Bolsas da Ásia terminaram o dia sem direção única. Na China continental, os mercados sofreram perdas modestas: o Xangai Composto recuou 0,19% e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,16%. Por outro lado, o índice japonês Nikkei subiu 2,13% em Tóquio. O Hang Seng teve baixa de 1,17% em Hong Kong e o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,90% em Seul, interrompendo uma sequência de quatro sessões positivas, mas o Taiex avançou 1,41% em Taiwan. Já na Oceania, a Bolsa australiana ficou no vermelho, após mais um pregão de intensa volatilidade. O S&P/ASX 200 caiu 0,86% em Sydney, depois de chegar a apresentar queda de até 2,5% e subir 1,3% em seu melhor momento. / SERGIO CALDAS, LUCIANA XAVIER, SILVANA ROCHA, FELIPE SIQUEIRA E MAIARA SANTIAGO
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