O dólar continou seu ritmo de alta e não deu sinais de alívio nesta quinta-feira, 02, ao fechar novamente a R$ 5,26 – uma valorização de 0,06%. Já a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, diminui as perdas dos últimos dois dias e encerrou o pregão com ganhos 1,81% aos 72.253,46 pontos.
O dólar abriu as negociações desta quinta-feira, 2, com leve queda de cerca de 0,3% em relação ao fechamento do dia anterior, cotado a R$ 5,24. Por volta de 14h10, a moeda bateu novo recorde nominal – quando não é descontada a inflação – e atingiu seu valor máximo do dia, ao bater em R$ 5,28.
A moeda americana teve um dia de forte apreciação frente ao real já na última quarta-feira, 1, quando atingiu a máxima de R$ 5,27 e fechou cotada a R$ 5,26. Para se ter uma ideia, em casas de câmbio, segundo levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo já chegou a ser vendido neste ano acima de R$ 5,50. No primeiro dia útil do ano, o valor para este segmento estava em R$ 4,20, aproximadamente. Vale lembrar que a escalada da moeda se intensificou com o início da crise do novo coronavírus, causador da covid-19.
Já a Bolsa deu sinais de alívio nesta quarta. Ao longo do dia, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, chegou a atingir o patamar de 73 mil pontos ao final da manhã, mas desacelerou o ritmo posteriormente. Na máxima do dia, às 11h39, a B3 bateu nos 73.693,98 pontos. Apesar de sutil, os resultados desta quatra encerraram dois dias seguidos de queda. Na última terça-feira, 30, as perdas foram de 2,17%, enquanto na quarta, foram de 2,81%.
No entanto, os investidores seguem cautelosos com a disseminação do novo coronavírus e aguardam os pedidos semanais de auxílio-desemprego dos EUA, que devem continuar na casa dos milhões, elevando expectativas pelo relatório de empregos de março, o payroll, que sai na sexta.
Petróleo
Nesta quinta, o mercado regiu positivamente após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se mostrar confiante de que Arábia Saudita e Rússia chegarão logo a um acordo para encerrar a “guerra de preços” de petróleo, que já chegou a derrubar o preço da commodity a um patamar inferior a US$ 20.
Em resposta, a commodity encerrou com alta nesta quinta. O WTI para maio, que é referência no mercado americano, fechou em alta de 24,67%, a US$ 25,32 o barril. Já o Brent para junho, que é referência no mercado europeu, avançou 21,02%, a US$ 29,94 o barril.
Bolsas do exterior
O mercado asiático fechou em alta nesta quinta. Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,69%, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,26%. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng se valorizou 0,84% em Hong Kong e o sul-coreano Kospi teve alta de 2,34% em Seul, mas o japonês Nikkei foi na contramão e recuou 1,37% em Tóquio, pressionado por ações financeiras e de montadoras. Situação parecida ocorreu em Sydney – a bolsa australiana fechou com queda de 1,98%. Em Taiwan, não houve negócios nesta quinta devido a um feriado local.
As Bolsas da Europa também fecharam em alta nesta quinta. A Bolsa de Londres, fechou em alta de 0,47%, enquanto a Bolsa de Milão liderou os ganhos no continente e subiu 1,75%. Em Frankfurt, a alta foi de 0,27% e em Paris, de 0,33%. Já Lisboa avançou 0,02%. Somente Madri seguiu na contramão e fechou com queda de 0,08%./ SILVANA ROCHA, LUCIANA XAVIER, SERGIO CALDAS E FELIPE SIQUEIRA
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