Os juros futuros operam em alta firme diante da aversão a risco global com o coronavírus e demora em ação do governo para mitigar os impactos do isolamento social com o aval do presidente Jair Bolsonaro ao auxílio de R$ 600. Economistas da Renascença DTVM apontam em nota como fatores de alta dos juros longos “as rusgas entre Rodrigo Maia e Paulo Guedes a respeito da liberação de recursos para a população mais vulnerável” e possibilidade de subnotificação no anúncio de novos casos.
Há inclinação maior da curva diante da alta que chegou a 25 pontos-base na ponta mais longa curva (janeiro 2027), enquanto os mais curtos já subiram 9 pontos logo após a abertura.
Há pouco, no entanto, esse movimento perdia força. O resultado dentro do esperado da produção industrial , com alta de 0,5% em fevereiro, acaba ficando em segundo plano diante da perspectiva de piora a partir de março.
Às 9h30, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 3,25%, de 3,23% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2022 estava em 4,11%, de 4,05%. O DI para janeiro de 2027 subia a 7,66%, de 7,48% no ajuste anterior.
Por Luciana Xavier
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