Subdiretora do Hospital Clínico de Zaragoza, na região de Aragon, na Espanha, Maria José Amorim relata um momento dramático. “Nunca tínhamos vivido algo assim.”
É a pior crise sanitária enfrentada na Espanha?
Essa é a pior situação de crise em muitos anos. Temos um sistema forte, robusto, boa infraestrutura, equipamentos e funcionários, mas a magnitude do que estamos vivendo está levando ao limite a nossa capacidade.
As UTIs estão lotadas?
A situação-limite está ocorrendo principalmente nas UTIs. Esses pacientes não se recuperam rapidamente, requerem longas internações. Entram novos casos a cada dia, mas não saem pacientes, levando ao esgotamento da capacidade dessas unidades. Estamos abrindo novos leitos, mas precisamos de respiradores em número superior ao que dispomos. É uma grande utilização de recursos para a qual não estávamos acostumados, nunca tínhamos vivido algo assim. Por outro lado, como é uma situação internacional, é difícil adquirir respiradores e outros equipamentos.
Qual a situação na região de Aragon?
Estamos nos preparando para o cenário três, que é o de transbordamento da capacidade dos hospitais. Estamos trabalhando com o Exército para montar dois hospitais de campanha, com camas para pacientes não especialmente graves, mas que requerem algum cuidado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Roberta Jansen
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