O Índice de Confiança da Indústria, da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve queda de 3,9 pontos de fevereiro para março deste ano. Essa foi a primeira queda depois de quatro altas consecutivas. Com o resultado, o indicador recuou para 97,5 pontos, em uma escala de zero a 200.
Segundo a FGV, essa foi a maior queda desde março de 2015, quando começaram as manifestações contra o governo de Dilma Rousseff e quando o indicador recuou 6,6 pontos.
A pesquisadora da FGV Renata de Mello Franco explica que o resultado do mês mostra os primeiros efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A confiança recuou em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O resultado negativo é, principalmente, reflexo da piora da percepção dos empresários sobre os próximos meses. O Índice de Expectativas caiu 5,6 pontos e passou para 96,2 pontos.
O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, também teve queda, mas mais moderada, de 2,1 pontos, e passou para 98,8 pontos.
Houve piora nas avaliações sobre a demanda e a situação dos negócios e sobre as expectativas em relação aos bens de consumo duráveis.
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