Economia

Bolsa amplia ganhos e fecha acima dos 74 mil pontos; dólar termina o dia em R$ 5

Após abrir as negociações com uma leve queda, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, ganhou força e retomou o patamar dos 74 mil pontos nesta quarta-feira (25). O Ibovespa, principal índice brasileiro, fechou com alta de 7,5%, aos 74.955,57 pontos. O dólar também deu sinais de alívio e recuou um pouco, terminando o dia em R$ 5,0326, uma baixa de 0,97%.

Apesar do resultado positivo da tarde desta quarta, a Bolsa brasileira começou o dia em leve queda de 0,15%. Em de suas maiores altas do dia, às 16h06, o Ibovespa resgitrava ganho de 9,75%, aos 76.528,87 pontos. O resultado é o um alívio para o mercado, que viu neste mês a B3 ser obrigada a acionar por seis vezes o ‘circuit breaker’, mecanismo que interrompe as negociações por 30 minutos, quando o índice tem quedas superiores a 10%.

Já o dólar teve uma manhã um pouco volátil. A moeda americana abriu as negociações cotada no mesmo valor de fechamento do dia anterior, aos R$ 5,08. Momentos após, ela registrou uma leve alta de cerca de 0,5%, voltando ao patamar de R$ 5,10, mas recuou logo em seguida. Na mínima do dia, o dólar bateu em R$ 4,98.

Contexto local
Mas, mesmo que o rumo do dia dependa mais do mercado externo, uma agenda interna forte – com IPCA-15, dados do setor externo e da dívida pública, além de leilões do BC e Tesouro -, deve dividir as atenções do investidor em meio ao otimismo persistente nas bolsas internacionais. A repercussão negativa do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na noite de terça-feira, 24, deve pesar também no humor local, somado a novo discurso, realizado em Brasília, transmitido via Facebook, em que voltou a criticar Estados nas medidas contra o novo coronavírus, causador da covid-19.

Contexto internacional
Nesta quarta-feira, 25, os mercados internacionais apresentam melhora significativa após anúncio de acordo entre governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, e o Congresso americano, sobre um pacote de estímulos à economia, de cerca de US$ 2 trilhões. A imprensa local chama a medida de “maior da história dos EUA”.

Bolsas do exterior
Em Tóquio, o japonês Nikkei teve alta de 8,04%, a maior desde outubro de 2008. Na China, o Xangai Composto subiu 2,17% e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,92%. Já o sul-coreano Kospi se valorizou 5,89% em Seul, reagindo positivamente a uma decisão da Coreia do Sul de dobrar um pacote de resgate para empresas afetadas pelo coronavírus. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 3,81%, e o Taiex subiu 3,87% em Taiwan. Na Oceania, a bolsa australiana foi igualmente favorecida pelo acordo nos EUA e o índice S&P/ASX 200 fechou com ganho de 5,54% em Sydney./ SILVANA ROCHA, SÉRGIO CALDAS, LUCIANA XAVIER, EDUARDO GAYER E FELIPE SIQUEIRA

Estadão Conteúdo

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